Aproveitei que fui acompanhar o Neutrox Weekend, campeonato de surfe feminino que aconteceu no fim de outubro no Rio de Janeiro, para conhecer três esportes que fazem sucesso nas areias cariocas. Mesmo sem burpees e abdominais, as modalidades são um ótimo exercício para corpo e mente.
1. Clássico de Ipanema
Impossível ir à praia e não ver uma rodinha de homens – e, cada vez mais, mulheres – jogando “altinha” (uma espécie de embaixadinha coletiva). Aprendi a técnica com a melhor professora: Patrícia Lessa, seis vezes campeã mundial de futevôlei e integrante da equipe Em Alta.
Começamos com um intensivão de fundamentos de passes com o pé, a coxa, a cabeça e até o ombro. O segredo do esporte é se adiantar para chegar ao local onde a bola está caindo antes dela. Você tem que enfrentar a areia para se deslocar de forma ágil, o que garante coxas torneadas, tendões fortalecidos e fôlego reforçado (não é à toa que as cariocas têm pernas tão lindas, né?).
2. De corpo e alma
Se você curte ioga, tenho uma nova dica para você: slackline (aquela fita em que as pessoas se equilibram e até fazem acrobacias). A relação entre as duas modalidades não é lá tão óbvia, eu sei, mas ambas exigem que você viva o presente.
Depois que eu peguei o jeito sobre a superfície instável – precisa de muita consciência corporal e músculos resistentes –, o professor André López, do Nokaya Slackline, revelou o principal detalhe: concentre-se em um ponto e esqueça todo o resto. O pouco tempo em que você fica superfocada no seu corpo funciona como uma meditação mindfulness e até reduz o stress e a ansiedade. E juro que o aprendizado é rápido!
3. Vibe da natureza
Sempre achei que surfar fosse impossível. Bobagem! A ex-campeã brasileira Andrea Lopes me mostrou que o passo a passo é simples: se você é destra, deitada na prancha, dobre o joelho esquerdo apontado para fora e deixe apenas os dedos do pé esquerdo (ele ficará atrás na hora em que você subir) apoiados na prancha.
Depois, olhe para a frente e levante-se de uma vez, mantendo as pernas flexionadas e o tronco reto (contraia o core para se equilibrar). Consegui surfar por alguns segundos, e a sensação foi de total plenitude, como se eu fosse uma extensão do oceano. O difícil mesmo é remar contra as ondas – haja braços e cárdio para isso!
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