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Professora de ioga amputada prova que a modalidade é para todos

Instrutora americana abriu seu próprio estúdio de ioga onde fará workshops semanais para amputados

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 12 abr 2017, 13h03 - Publicado em 11 abr 2017, 15h01
 (Kelsey Koch/Reprodução Instagram)
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Abrir seu próprio estúdio de ioga é o sonho de algumas pessoas e, para a maioria, não é algo assim tão difícil de se concretizar. Claro, é preciso dinheiro, espaço, alguma divulgação… Mas para a americana Kelsey Koch, de 24 anos, que tinha também esse sonho, as dificuldades eram um pouco maiores: ela queria fazer um estúdio adaptado, onde pudesse ajudar pessoas como ela, amputadas. Em março de 2017, Kelsey finalmente conseguiu realizar seu projeto e inaugurou o Serenity Yoga, em Grand Blanc, Michigan, nos Estados Unidos.

O estúdio é aberto para todos, mas os workshops semanais para alunos com deficiência só terão início em maio. “É ótimo poder ensinar ioga todos os dias. Agora posso ajudar pessoas que enfrentam as mesmas dificuldades que eu”, disse a americana em entrevista à revista Self.

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Uma forma de conseguir alunos foi firmando parcerias com fabricantes locais de próteses. “Estou muito feliz em poder mostrar para outros amputados que, se eu posso, eles também podem. Talvez não hoje, não amanhã, mas se eles continuarem tentando, vão conseguir”, afirma.

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Mas não é preciso viajar até Michigan para conhecer essa mulher inspiradora. No Instagram, ela compartilha suas conquistas, desafios e, claro, posições incríveis de ioga. A história de Kelsey também é emocionante. Ela nasceu sem a tíbia, o osso da canela, e precisou amputar a perna até o joelho quando tinha apenas 9 meses de vida.

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Koch cresceu usando uma perna protética que parecia muito real, mas não era funcional para a prática de exercícios. E isso ficou ainda mais evidente em 2015, aos 22 anos, quando ela começou a fazer ioga por indicação de um personal trainer para tratar uma escoliose causada pela amputação. A “perna bonita”, como ela chamava a prótese, fez com que suas primeiras tentativas na modalidade oriental fossem muito difíceis, por causa do peso e da estrutura.

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Foi então que o professor sugeriu a mudança para um modelo desenhado para corredores amputados e Kelsey sentiu a diferença assim que colocou a prótese. E aí, enquanto seu corpo era fortalecido pela prática, sua paixão pelo exercício só aumentava. Depois de completar as 200 horas de treinamento para ser professora, em maio de 2016, Kelsey trocou de prótese de novo, dessa vez por uma que a permitia colocar um tênis, para melhor distribuir seu peso e não ter mais problemas de equilíbrio. E assim, ela busca melhorar sempre. A mensagem que Kelsey quer passar é simples: “todos os corpos são corpos para ioga”. Arrasou!

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