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Por que o exercício deve ser parte essencial do tratamento de câncer

Especialistas australianos se posicionam defendendo que a atividade física �� fundamental para tratar pacientes com tumores malignos

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h55 - Publicado em 7 Maio 2018, 16h26
Mulher abaixada amarrando o tênis
 (Kenishirotie/Thinkstock/Getty Images)
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Exercícios têm papel essencial na recuperação de pacientes com câncer, segundo a Sociedade de Oncologia Clínica da Austrália. Nesta segunda-feira (7), a entidade divulgou uma pesquisa em que defende a atividade física como uma intervenção segura e eficaz para neutralizar muitos dos efeitos colaterais (físicos e psicológicos) dos tumores malignos e dos tratamentos da doença.

É a primeira vez que um trabalho científico publica um posicionamento nesse sentido. As evidências mais fortes apontadas pela equipe de experts australiana mostram que, em pessoas com câncer, mover o corpo pode melhorar a aptidão física (incluindo capacidade aeróbica e força muscular), atenuar a fadiga, aliviar o sofrimento psicológico e melhorar a qualidade de vida em vários outros aspectos.

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Os especialistas também destacam que o exercício está associado à redução do risco de desenvolver novos cânceres e outras doenças, como as cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Segundo os autores, apesar de todas essas vantagens, a maioria dos pacientes não costumam praticar atividade física.

Prue Cormie, principal autora do artigo e professora da Universidade Católica Australiana, disse que o estudo foi baseado em evidências incontestáveis. “Se tivéssemos uma pílula chamada exercício, ela seria exigida por pacientes com câncer, prescrita por todos os especialistas em câncer e subsidiadas pelo governo”, afirmou ao site The Conversation.

Então, se você está enfrentando essa enfermidade e tem permissão para se exercitar, que tal incluir atividades físicas na rotina? Converse com seu médico para saber quais modalidades pode fazer e em qual frequência.

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