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Você vai precisar treinar o core a vida toda, sabia?

A região central do corpo, ou core, mantém toda a sustentação do organismo

Por Marcela De Mingo
22 jul 2022, 08h00

Seja em um treino de crossfit, seja no yoga, seja no pilates, você já deve ter ouvido falar sobre o core: a região que engloba os músculos da lombar, pelve, abdominais, do períneo e do quadril. E, acredite, não só o core é um queridinho das práticas físicas como talvez você tenha que exercitá-lo… para sempre!

O QUE É O CORE? 

“Core significa centro”, começa Dayane Giacomazzi, personal trainer fundadora da D-GYM, academia 100% digital, parceira e vinculada ao Gympass. “Muita gente acha que o core se resume apenas ao abdômen, mas o core é a junção das estruturas abdominal, quadrado lombar, glúteos e assoalho pélvico.”

Esse grupo é responsável pela sustentação do corpo, e é formado por vários músculos importantes que auxiliam nessa função – são 29 pares de músculos, para sermos exatas. É por isso, segundo a personal, que é tão importante treinar essa região, principalmente ao lidarmos com questões como dores nas costas, nos joelhos e nos quadris. 

“Entender o core e adicionar isso na nossa prática de atividade física pode prevenir lesões, melhorar a performance e a longevidade da nossa atividade como um geral”, diz. 

QUAL A IMPORTÂNCIA DE TREINAR O CORE? 

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Ao falamos sobre a necessidade de treinar o core a vida toda, não estamos exagerando tanto assim. Quando consideramos que essa região garante a sustentação do corpo, isso significa que um core fortalecido pode preservar a mobilidade na velhice, por exemplo. 

“Eu considero o treino de core um treinamento inteligente para o seu corpo. No funcional, por exemplo, os exercícios de core são muito trabalhados porque integram o corpo todo”, continua a personal. 

Vamos olhar mais de perto para alguns benefícios do core fortalecido: 

1

Melhora a postura

Um core forte é essencial para uma postura melhor, inclusive evitando dores nas costas e no pescoço, muito comuns para pessoas que passam muito tempo no computador. 

2
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Melhora o equilíbrio

Apesar de andarmos com as pernas, a nossa base de força é o core. Isso significa que um core fortalecido também melhora o nosso equilíbrio, já que estamos com uma base mais sólida. Na prática, isso significa que vamos nos recuperar mais rápido de tropeções, andar com mais estabilidade e até nos levantamos de uma postura sentada mais facilmente. 

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3

Protege os órgãos

É isso mesmo. Não só de abdômens trincados vive o core fortalecido. Como esses músculos são responsáveis também por proteger alguns dos principais órgãos do corpo, como os rins e o fígado, quando eles estão mais fortes essa barreira de proteção também se fortalece, prevenindo que esses órgãos sejam afetados por causas ou traumas externos. 

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4

Facilita o dia a dia 

Como o core é a nossa principal base de movimento, quando essa região é fortalecida a nossa movimentação fica mais fácil e fluída. Ou seja, as atividades do dia a dia se tornam mais fáceis, seja levantar da mesa de trabalho para ir a uma reunião, pegar o transporte público ou cozinhar o almoço. 

5

Beneficia o envelhecimento 

Se você busca envelhecer bem, então o treino de core é essencial. Considerando os benefícios de mobilidade e força, ele é vital para manter a funcionalidade do corpo (e evitar lesões e outros problemas) que são comuns na velhice. 

O QUE PRIORIZAR NOS TREINOS DE CORE? 

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O core é uma base de musculatura de músculos profundos, os chamados músculos estabilizadores. Ou seja, trabalhá-los depende de exercícios específicos que alcancem essa musculatura mais profunda. 

“Podemos trabalhar o core junto com os outros treinos e exercícios, ou de maneira isolada, como na prancha, em que há uma grande ativação de abdômen”, explica Dayane. “Quando travamos o glúteo e contraímos o assoalho pélvico durante a prancha, o trabalho do core vai ser ainda mais completo. Outro exemplo de exercício é a ponte – trabalho de elevação de quadril – que tem um foco maior no esforço de glúteos e um pouco de abdômen.”

Querer mais dicas? Então, clique nos links abaixo para conhecer exercícios que trabalham (muito bem!) a região: 

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