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Ombros são uma das articulações mais afetadas nas lutas, aponta médico

Lesões e dores são recorrentes em praticantes de esportes de combates, cada vez mais populares. Confira os riscos lutas para essa região

Por Ana Paula Ferreira
13 mar 2024, 17h30

Você sabia que os ombros, articulações com maior arco de movimento e demandados em praticamente todas as modalidades de lutas, é uma das partes mais expostas a lesões?

Jiu-jitsu, muay thai, boxe, kung fu são alguns dos esportes de combate que estão cada vez mais populares. Prova disso é que, nas academias, eles já dividem espaço com os praticantes de musculação. Contudo, justamente por estarem ganhando diversos novos adeptos, é importante dar uma atenção especial aos ombros na hora de praticar as lutas.

“As diferentes técnicas utilizadas nas diversas modalidades de esportes de combate conferem características particulares a cada uma, o que acaba também se refletindo nas lesões mais associadas a elas, mas, geralmente, os praticantes sofrem com lesões musculares e tendinosas, luxações ou fraturas”, fala o ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Carlos Henrique Ramos.

Como evitar que as lutas prejudiquem os ombros

Algumas medidas simples podem ser grandes aliadas para minimizar o risco de lesões, como o preparo antes e depois dos treinos e o período de descanso para recuperação dos tecidos.

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“Trabalhar o fortalecimento dos ombros é fundamental. É importante manter a prática de exercícios que estimulem a força dos músculos ao redor do ombro. Isso também ajudará a manter a estabilidade da articulação”, explica o especialista.

O aquecimento e o alongamento também são essenciais. “Aquecer os ombros com alongamentos corretos, sob orientação de um profissional habilitado antes de qualquer prática esportiva, pode ajudar a prevenir lesões”, pontua.

O cirurgião salienta que treinar com dor no ombro pode ser potencialmente prejudicial. “A dor pode ser um sinal de lesão e continuar treinando enquanto sente esse desconforto pode piorar a situação, além de levar a lesões mais graves”, ressalta. “A dor é um mecanismo de aviso do corpo, então, nesses casos, procure um especialista o quanto antes para o diagnóstico, orientação e tratamentos adequados”, conclui.

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