Presente pela primeira vez entre as modalidades das Olimpíadas de Paris, o breakdance – chamado também de breaking – é um estilo de dança urbana ligado ao hip-hop, com origem nos EUA desde os anos 1970.
De acordo com Thiago Arruda, preparador físico e professor do Centro Universitário IBMR, os contorcionismos e agilidades feitos pelos atletas – os chamados B-boys e B-girls – nas “batalhas” podem oferecer diferentes benefícios para a saúde, desde o fortalecimento dos músculos à melhora da coordenação e saúde do coração.
A seguir, o profissional listou as principais vantagens do breakdance para o corpo e a mente. Confira!
Benefícios do breaking para a saúde
1Saúde cardiovascular
Durante a prática do breaking são desenvolvidos movimentos rápidos e acrobáticos, mas também, passos mais lentos e envolventes. “Esse tipo de exercício pode gerar um importante aprimoramento cardiovascular se realizado constantemente, pois os movimentos elevam a frequência cardíaca durante a prática, melhorando a saúde deste sistema”, explica.
Força muscular
Outro aspecto que pode ser melhorado é a força muscular. “Os movimentos como freezes (posturas congeladas) e power moves (movimentos acrobáticos) exigem um controle significativo da força nos braços, ombros, abdômen e pernas”, aponta.
Flexibilidade
A flexibilidade também é trabalhada nos passos de breaking. Isso é devido a amplitude de movimento das articulações, tão necessária para a boa execução da dança.
Coordenação e equilíbrio
Consequentemente, a coordenação e o equilíbrio são desenvolvidos pelo “controle motor”. Estes são necessários para executar movimentos complexos sem perder o controle do corpo.
Saúde mental
Por fim, mas não menos importante, manter o equilíbrio da saúde mental. A prática da dança, de modo geral, pode reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a autoestima.
“O breaking é uma forma de expressão artística e pode proporcionar ao praticante uma sensação de realização pessoal. Tudo isso, aliado à socialização, ajudando a desenvolver habilidades de convivência importantes para a saúde mental”, afirma o professor do IBMR.
Neste processo, acrescenta Arruda, há liberação de hormônios, neurotransmissores e proteínas como endorfina, serotonina, dopamina, noradrenalina, cortisol e o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF, que atua junto aos neurônios) são alguns exemplos.