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Strong funcional: modalidade power que é alternativa ao crossfit

O novo treino brasileiro combina exercícios funcionais com técnicas do esporte strongman e gasta 300 calorias em 30 minutos

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 30 abr 2024, 16h24 - Publicado em 16 nov 2017, 12h07

O strong funcional e o crossfit se parecem em alguns pontos, como a ausência de espelhos no local de treino, o uso de exercícios funcionais com pesos livres e o foco na autossuperação. Só que as semelhanças param por aí. Enquanto a modalidade brasileira (sim, ela surgiu aqui e deve chegar em breve aos Estados Unidos) prioriza um circuito personalizado, o crossfit adota o WOD (workout of the day), série que todos os alunos precisam seguir no dia, independentemente do próprio objetivo.

“Nossos circuitos são individualizados e desenvolvidos de acordo com a meta de cada pessoa, como emagrecimento ou definição”, explica o criador do método, o educador físico Ricardo Mitsuo. Ou seja, cada treino tem uma nova sequência montada exclusivamente para o aluno.

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“Outro cuidado é que só aumentamos o peso do exercício quando a execução estiver dominada”, diz Ricardo. No crossfit, você pode fazer um balanço com o corpo para subir na argola, certo? Ou flexionar os cotovelos para levantar o kettlebell. No strong funcional, o movimento é realizado de forma concentrada, sem o alívio de carga. “Por isso, o exercício é dividido em partes para quem está começando.” Por exemplo, se você não consegue escalar uma corda, o aprendizado começa ainda no chão: deitada, você ergue o corpo puxando o acessório apenas com a força dos braços e, só depois, introduz as pernas no exercício para sair do solo e chegar ao topo.

Força bruta

Enquanto o crossfit se inspira na técnica explosiva do levantamento de peso olímpico, o strong funcional tem base no strongman (esporte cujos atletas carregam carros, pneus, troncos e outros objetos megapesados ao mesmo tempo em que caminham). “Os profissionais conseguem erguer mais de uma tonelada”, conta Ricardo. “Para conquistar essa resistência, não podemos abrir mão de exercícios clássicos como supino, agachamento e dead lift.”

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A editora de fitness da BOA FORMA, Daniela Bernardi, testou a modalidade durante um evento organizado pela Fila e gastou 288 calorias em 31 minutos de treino. “Fizemos um circuito HIIT, em que a frequência cardíaca acelerou bastante. Me diverti com os exercícios mais rústicos: caminhei com um suporte apoiado nas costas (como na foto abaixo), saltei em cima de um pneu enorme e até levantei um tronco de 40 kg com a ajuda do professor”, conta.

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