1. Ficar muito tempo na academia
Ao passar horas e horas malhando, você está correndo atrás do prejuízo, certo? Errado! “O que importa é a qualidade do seu treino, e não a duração dele”, ressalta Rodrigo Sangion. Segundo o personal trainer, estudos recentes mostram que é melhor treinar por menos tempo e no limite máximo de esforço do que ficar horas a fio se exercitando em uma zona de conforto.
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2. Parar de comer ou comer pouco
Na hora do desespero, é comum recorrer a dietas super-restritivas, que limitam o consumo de nutrientes importantes, como o carboidrato. E o resultado pode até se refletir na balança, mas, quando feito sem orientação, o regime alimentar manda para longe o pique de malhar. “É melhor perder peso gradativamente do que despachar vários quilos numa tacada só e recuperá-los algum tempo depois, por não ter tido tempo hábil para o organismo assimilar o emagrecimento”, orienta Sangion.
3. Viver à base suplementos e shakes
As mulheres têm, sim, mais dificuldade para ganhar massa muscular e facilidade para reter líquido e acumular gordura. Mas não adianta tentar compensar essas características dispensando refeições e se alimentando apenas de suplementos ou shakes.
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4. Seguir o treino alheio
Nada de copiar a sequência de exercícios daquela sua amiga que não parou de treinar durante o inverno. “Provavelmente, ela está num estágio de treinamento mais avançado que o seu, inclusive utilizando cargas mais elevadas na musculação”, observa o proprietário da academia Les Cinq Gym, em São Paulo. O resultado pode ser lesões e frustração por não conseguir acompanhar sua BFF. Dica: treine sempre da maneira mais individualizada possível e no seu próprio limite.
5. Virar uma corredora da noite para o dia
Correr é um dos melhores exercícios para queimar calorias. Mas, se você está parada há algum tempo ou acima do peso, o ideal é optar pela bike, que causa menos impacto sobre as articulações. “À medida que for emagrecendo e ganhando condicionamento, você começa a caminhar e, logo na sequência, a correr na esteira. Assim, há menos risco de problemas musculares ou de sobrecarga no coração”, pontua Sangion.
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6. Recorrer a medicamentos
Na luta para emagrecer e tonificar a musculatura em tempo recorde, muitas recorrem a drogas que inibem o apetite. “Se há um acompanhamento médico, menos pior, mas nem de longe esse é o caminho mais seguro”, alerta o profissional de educação física. “Não adianta ficar magra e torneada rapidamente, colocando em risco órgãos vitais, como fígado e coração”. Sangion alerta que remédios só são alternativa em alguns casos de obesidade – e que a melhor dupla para conquistar um corpo saudável ainda é exercício e dieta balanceada.
7. Exercitar mais algumas partes do corpo do que outras
Não tem problema querer um bumbum durinho e empinado. No entanto, privilegiar determinadas regiões pode provocar um desequilíbrio muscular. Além de um resultado estético indesejável, há maior probabilidade de se machucar. No caso dos glúteos, por exemplo, exagerar nos agachamentos (e na sobrecarga) pode causar a Síndrome do Piriforme, também conhecida como Síndrome do Bumbum Sarado.
“Piriforme é um músculo da região do quadril, próximo ao nervo ciático, que é acionado em todos aqueles exercícios que exercitam o bumbum. Quando ele cresce demasiadamente, comprime o ciático, causando dor ao caminhar, correr, levantar e sentar”, explica Sangion. Para evitar a chateação, o negócio é treinar todos os grupos musculares de forma equilibrada – e não esperar ter um corpo de musa fitness num piscar de olhos.
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