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Ju Winterink correu duas maratonas com duas realidades distintas

Conheça as experiências – muito diferentes uma da outra – da esportista e digital influencer

Por Giulia Granchi, Daniela Bernardi
Atualizado em 17 fev 2020, 15h17 - Publicado em 14 jun 2017, 19h04

“Já estava inscrita para a Maratona do Rio de 2016, quando decidi antecipar minha estreia em provas de 42K em Buenos Aires, Argentina (que rolou em outubro de 2015). O motivo: sempre ouvi que ela era ideal para iniciantes ou para quem quer bater seu próprio tempo.

Tinha quatro meses até a prova quando comecei os treinos específicos. Só que precisei interromper a rotina para viajar para a Europa – e tive que correr atrás do prejuízo depois. A data chegou e tanto a viagem quanto a prova ocorreram perfeitamente, assim como eu tinha imaginado. Dizem entre o quilômetro 34 e 35 tudo começa a doer, mas no 36, eu estava inteira, sem nenhuma dor. Com o acompanhamento da minha assessoria (Run&Fun), cruzei a chegada em 4 horas e 3 minutos, dentro do esperado (um tempo legal para a estreia!).

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Após algum tempo, os treinamentos recomeçaram, desta vez para a Maratona do Rio. Treinei no verão, sofri muito, mas cumpri tudo à risca. Estava superempolgada para fazer o percurso que é conhecido como um dos mais belos do mundo, mas nada ocorreu como o planejado.

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Para mim, amanhã é o dia mais intenso da semana. Treino em dois períodos. ⠀ Portanto, neste exato momento eu acabei de jantar e no máximo 21:30 cama, pois 4:45 o despertador toca. ⠀ É puxado. Dá vontade de dormir mais? Ou de voltar pra casa, depois do trabalho? SEMPRE. Mas posso contar nos dedos as vezes que fiz isso. ⠀ Disciplina e foco. #NikeCorreSP #VemJunto #CorreJunto #NRCSP

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O que pensei que fosse tirar de letra se tornou um grande sacrifício: por causa do calor intenso, acabei vomitando no 10º quilômetro, quando tomei um carboidrato em gel. O mal-estar não passava, mas uma voz me dizia para continuar. Respirei fundo, tomei um pouco de água e segui. Após 6 quilômetros, fiz uma nova tentativa e vomitei de novo. Tomei um pouco de sal, mas continuava enjoada. Tudo que se passava pela minha cabeça era ‘Eu não mereço isso, estou sofrendo, não tenho obrigação de completar’. E ao mesmo tempo: ‘Não, eu treinei muito, vou continuar’.

No quilômetro 32, consegui comer batata-doce e tomar uma Coca-Cola, como se fosse a melhor refeição do mundo! Foi o que me deu força para completar. A partir daí, me recuperei e fiz os últimos 10 quilômetros em menos de 50 minutos. Fiquei frustrada por não ter ocorrido como eu queria (tão bem quanto em Buenos Aires), mas no final, as sensações ruins ficaram para trás e me senti uma campeã.

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Agora, o plano da terceira maratona ficou para 2018, já que embarquei em algumas novas aventuras: estou treinando para participar de um short triatlo e acabei de me mudar para o Estados Unidos por alguns meses para fazer um curso de inglês.

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Por aqui já rolou pedal pela costa de San Diego e pelo deserto, e até a meia maratona, a Rock n’ Roll Marathon, minha primeira prova no país com direito a um visual lindo e memórias superespeciais. Pretendo me inscrever para um short triatlo por aqui em breve, afinal, não consigo ficar parada! Cada prova carrega uma história, positiva ou negativa. Mas só tem história quem arrisca, não é mesmo?” – Ju Winterink, digital influencer e corredora.

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Pra fazer as pazes com as longas distâncias. E pra ter o mapinha da Califa ali do lado❗️😜 ⠀ ⠀⠀ #7Sherpas #RocknRollMarathon #RnRSD

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