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Como melhorar a sua autoestima — e cuidar mais de si!

Seja no trabalho ou até mesmo no sexo, a percepção que temos de nós influencia em como as pessoas nos enxergam

Por Amanda Panteri
9 mar 2020, 12h39

Você sente que, às vezes, é duro demais consigo mesmo? Está sempre se criticando, ou depreciando suas atitudes e conquistas para os outros? Cuidado. Apesar de a autocrítica ser importante, ela pode estar disfarçando algo que não é nada legal: a baixa autoestima

“A autoestima está relacionada à percepção que a pessoa tem de si mesma e envolve o amor próprio, a autoaceitação e a autoimagem. Ela começa a ser construída na infância e tem a ver com a forma que alguém recebeu e assimilou os olhares direcionados a ela, o que ouviu a seu respeito, a atenção (ou não) que recebeu ou se foi rejeitada”, tudo isso influencia em como construiremos nossa autoestima na fase adulta, explica a psicóloga Marilene Kehdi, especialista em atendimento clínico. 

Não adianta. Tudo o que acontece quando somos crianças afeta profundamente o que seremos mais tarde, bem como a forma como nos relacionamos e amamos o outro. Por isso, ao longo da vida, algumas situações podem rebaixar a nossa autoestima. Seja o término de um relacionamento amoroso ou uma demissão inesperada.

“Quem tem baixa autoestima não se valoriza, não tem amor próprio, não acredita no próprio potencial. Está sempre se autodepreciando e se sentindo inferior a tudo e a todos. Não cuida da saúde física e mental e, ao longo da vida, apresenta vários sintomas psicossomáticos”, afirma a especialista. E toda a pressão por uma vida perfeita das redes sociais pode agravar ainda mais esse quadro, evoluindo até para a ansiedade, alguns tipos de fobia e depressão

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Mas como identificar se tenho baixa autoestima? 

Cada um lida de um jeito diferente com isso. Algumas pessoas, segundo a psicóloga, desenvolvem comportamentos prejudiciais à saúde, abusam do álcool e cigarro, se alimentam compulsivamente (ou desenvolvem transtornos alimentares e comem muito pouco). 

Já outras podem encontrar dificuldades de se relacionar com outros, em todos os aspectos: profissional, familiar, amoroso. Além de constantemente evitar enfrentar problemas e desafios. “O indivíduo é menos confiante, não se sente capaz de fazer nada e é dominado pelo sentimento de inferioridade”, diz Marilene Kehdi. 

A psicóloga ainda complementa que, por se sentir incapaz de amar a si, a pessoa com autoestima rebaixada acha extremamente difícil entrar em um relacionamento amoroso. “No aspecto profissional, isso interfere diretamente nas  habilidades e desempenho. Os resultados são abaixo do esperado, muitos têm dificuldade de estabelecer até um simples diálogo. A baixa autoestima gera timidez.”

Dicas para aumentar a autoestima

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