Problemas com sono. Quem nunca sofreu, provavelmente, conhece alguém que já passou por isso. Só nos Estados Unidos o problema afeta metade da população adulta. E, em alguns casos, isso pode se transformar em insônia crônica, que se caracteriza pela dificuldade em adormecer ou dormir. A pergunta é: porque algumas pessoas conseguem driblar a doença e outros não?
Uma nova pesquisa sugere que a resposta pode estar no tempo em que cada indivíduo gasta na cama tentando pegar no sono. O estudo, que será apresentado na reunião da Academia Americana de Medicina do Sono, analisou um grupo de voluntários que mantiveram, por seis meses, diários detalhados sobre o sono. Os pesquisadores perceberam, então, que os participantes que desenvolveram insônia de curto prazo passavam menos tempo enrolando na cama na cama antes de dormir. Contudo, o grupo que desenvolveu a doença crônica passava cada vez mais tempo na cama vendo filmes, mexendo no celular e lendo livros.
“Pessoas com insônia vão para a cama cedo, não conseguem dormir direito, acordam tarde e, geralmente, tiram uma sesta no meio da tarde”, informou Michael Perlis, autor da pesquisa, em um comunicado à imprensa americana. Para evitar a famosa insônia, o médico sugere que as pessoas sigam uma rotina diária de sono. Ou seja, dormir e acordar mais ou menos no mesmo horário todos os dias. O hábito, segundo ele, ajuda a treinar o nosso organismo. Assim, ele vai adormecer exatamente quando precisamos.