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O que você precisa saber sobre os 6 tipos de gordura do seu corpo

Nem todas são iguais e muito menos vilãs. Entenda um pouco mais sobre o papel de cada uma delas no organismo

Por Caroline Randmer (colaboradora)
Atualizado em 30 abr 2024, 16h32 - Publicado em 23 out 2017, 17h20
Seis mulheres com diferentes tipos de corpos
 (gpointstudio/Thinkstock/Getty Images)
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Gordura essencial

Como o próprio nome já diz, você precisa dela para viver. Ela regula a temperatura corporal, a absorção de vitaminas, a estrutura celular e a produção de uma série de hormônios. Para gozar de uma boa saúde, nosso corpo precisa ser composto de 10 a 13% desse tipo de gordura – números abaixo disso causam, entre outras coisas, uma queda drástica nos níveis hormonais (algo muito comum entre atletas profissionais).

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Gordura branca

Esse tipo de gordura tem a ver com aquele pneuzinho chato que pulando para fora da calça. “Ela é chamada assim porque é literalmente branca devido à sua baixa densidade de mitocôndrias e vasos sanguíneos”, explica Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Sua principal função é transformar calorias em células adiposas, enchendo assim os reservatórios de energia do corpo. Seu excesso compromete os mecanismos de saciedade do organismo por aumentar a resistência à leptina, hormônio que ajuda a controlar a fome.

Gordura marrom

Ao contrário de sua irmã branca, esse tipo de gordura estimula o corpo a usar energia. “Ela queima calorias para gerar calor”, explica Renato. Um estudo realizado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que ambientes frios aumentam a atividade da gordura marrom, fazendo com que ela queime os estoques da branca mais rapidamente.

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Gordura bege

Assim como a marrom, a bege queima calorias para manter a temperatura corporal. A diferença entre ela e a versão mais escura é que a bege se origina da branca quando o corpo sofre algum stress, como a prática de atividade física. Isso significa que ela tem o potencial de ser uma arma contra o sobrepeso e a obesidade não só por esvaziar os estoques de energia como por reduzir a quantidade de células adiposas que estocam calorias em forma de gordura.

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Gordura subcutânea

Esse tipo é aquele que fica localizado diretamente sob a pele. “Em termos de saúde geral, a gordura subcutânea não é tão nociva quanto outros tipos de gordura”, revela Renato. Para controlar esses níveis é preciso bater o cartão na academia e consumir menos calorias do que o número que você queima durante o dia.

Gordura visceral

Ela é a gordura branca que se deposita entre os órgãos. “Seu excesso está associado ao aumento do risco de diabetes, de hipertensão, de colesterol elevado, de infarto e de derrame”, alerta o especialista. Para combater esse inimigo número um da balança e da saúde, além de controlar a ingestão diária de calorias e investir em integrais e gorduras insaturadas, é preciso evitar alimentos processados, que inflamam os depósitos de gordura.

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