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3 motivos (cientificamente comprovados) para consumir gordura

Especialista em emagrecimento Rodrido Polesso explica por que a gordura de qualidade é vantajosa para a perda de peso

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 17 fev 2020, 15h06 - Publicado em 19 set 2017, 20h22

Comprar requeijão light, encher o armário de barrinha de cereais e deixar de lado a gordura do filé são atitudes muito comuns em quem deseja perder peso. O problema é que são erradas! “Muitos estudos já comprovam que, para emagrecer, deve-se cortar o consumo de carboidratos refinados e processados, e manter o de gorduras provenientes de alimentos verdadeiros, ou seja, não-industrializados”, explica Rodrigo Polesso, especialista em emagrecimento e criador do programa online Código Emagrecer de Vezcertificado em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, Califórnia, nos EUA.

“Quando você prioriza um estilo de vida alimentar baseado no consumo correto e estratégico de alimentos de verdade, você consegue atingir um peso ideal e mantê-lo por toda a vida”, ensina.

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Aqui, três motivos para você incluir a gordura no cardápio:

1. Ela é o melhor macronutriente
Polesso explica que existem três macronutrientes nos alimentos: gorduras, proteínas e carboidratos. “A gordura tem o menor impacto na glicemia e na produção da insulina”, destaca. É a produção desregulada de insulina que cria no corpo a condição de acumular tecido adiposo, como explica o especialista. “Consumir gordura também induz à saciedade e à sensação de estômago cheio”, afirma. Mas não pode ser qualquer gordura e, sim, a que encontramos nos alimentos verdadeiros. “Imagine que você vive em tempos antigos, quando o ser humano começou a produzir comida em fazendas; pense nisso toda vez em que olhar para um alimento: ele seria possível nessa realidade? Se sim, ele é mais saudável”, completa.

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2. Gordura não causa doenças vasculares
“A ideia de que o consumo de gordura leva a problemas cardíacos vem de algumas pesquisas desatualizadas de 30 anos atrás”, diz o especialista. Ela afirma que, em 2014, uma revisão de 76 estudos com mais de 600 mil participantes de 18 países chegou à conclusão de que nem as gorduras poli-insaturadas nem as saturadas possuem relação com doenças cardiovasculares.

3. A gordura ajuda a reprogramar o corpo
Polesso ensina que o consumo de alimentos ricos em gordura saudável, como carnes, sementes e oleaginosas, e até mesmo frutas ricas em gordura, como o abacate, podem ajudar o corpo a se reprogramar para não acumular volume onde não queremos. “Depois de reduzir a ingestão de carboidratos a um nível muito baixo, o corpo começa a desbloquear a eliminação da gordura em vez de queimar somente açúcar, e com isso ele passa a liberar as travas hormonais que dificultam o emagrecimento, e que ocorrem justamente quando se consome bastante carboidrato de má qualidade, como a farinha processada em pães e o açúcar.

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Segundo o especialista, após o período em que o corpo passa por mudanças, já se torna possível voltar a consumir esses alimentos esporadicamente. “Ninguém precisa parar completamente de comer nada”, explica. “Mas quando você conhece o impacto hormonal de cada item no seu prato, começa a equilibrar a alimentação da melhor forma e passa a emagrecer”. Polesso destaca, por exemplo, que os carboidratos naturais, fibrosos e não-refinados podem ser consumidos sem exagero. “Os índices de obesidade no Japão são muito baixos, por exemplo, mesmo que eles consumam muito arroz”, exemplifica.

 

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