Foto: Thinkstock
Velaterapia
O tratamento que usa a chama de uma vela para remover as pontas duplas caiu no gosto das celebridades – Giovanna Ewbank, Isabel Goulart e Fernanda Lima. “O objetivo não é queimar o fio, mas selar as pontas duplas por meio do calor”, explica Cris Dios, do salão Laces and Hair, em São Paulo. O cabelo é separado em várias mechas de espessura média, que são torcidas para que as pontas duplas fiquem em evidência. O cabeleireiro, então, passa a chama da vela ao longo do comprimento, a 10 centímetros dos fios, e de forma muito rápida. O procedimento promete reduzir grande parte das pontas duplas e o frizz. Não recomendo a técnica para cabelo muito poroso, que pode não resistir. Quem usa xampus, condicionadores e finalizadores para reconstrução precisa fazer uma limpeza profunda antes, fala Cris.
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Bordado
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Trata-se de um corte a seco e muito minucioso, que, com a tesoura usada na vertical, retira as pontas duplas destacadas depois de torcer as mechas. “Conseguimos eliminar quase 100% delas numa única sessão”, fala Renata Souza, proprietária do Spa Dios, em São Paulo, que tem entre suas clientes as modelos Isabella Fiorentino e Raquel Zimmermann. O corte e o comprimento do cabelo ficam inalterados. O bordado pode ser feito após a velaterapia para fios que apresentam muitas pontas duplas, frizz e ressecamento. “Depois, é importante fazer uma hidratação à base de um complexo vitamínico, que ajuda a fortalecer o cabelo e a prolongar o resultado do bordado”, sugere Renata.
Tesoura japonesa
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O hairstylist Viktor I, do salão Vimax, de Curitiba, recorre a uma tesoura importada do Japão, chamada de kokoro, para eliminar o excesso de pontas duplas. Por ser afiada com fitas de bambu, promove uma selagem do fio – o cabelo pode ser cortado na horizontal, retirando poucos centímetros do comprimento, ou na vertical, apenas na pontinha que está aberta. Nesse caso, as mechas que serão cortadas também são torcidas para melhor visualização das pontas duplas. “O corte dura cerca de 90 dias e, associado a hidratações, o fio volta a ter a massa interna recomposta e não corre mais tanto risco de descolar em partes”, diz o expert.
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