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Treino para tratar insônia: confira série de exercícios para dormir melhor

Estudos apontam como a regulação hormonal e fisiológica promovida pela musculação é capaz de combater o quadro

Por Ana Paula Ferreira
26 jun 2024, 20h00

Adotar um estilo de vida saudável é uma das formas de conseguir combater problemas do sono. Diante disso, é possível apostar no treino para tratar insônia, segundo especialistas e pesquisas científicas.

Um estudo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que 72% dos brasileiros sofrem com distúrbios relacionados ao sono, o que preocupa, uma vez que dormir mal significa estar mais perto de doenças diversas como hipertensão e problemas psiquiátricos. Assim, em busca de soluções para o que classificam como “pandemia do sono”, especialistas têm encontrado no exercício físico um ótimo aliado para alterar o cenário.

Benefícios do treino para tratar a insônia

Pesquisas como a conduzida pela universidade britânica de Nottingham Trent apontam o papel dos exercícios físicos na redução dessas comorbidades a partir de sua ação hormonal, notadamente na produção de endorfina, o “hormônio do bem-estar”, e liberação noturna de melatonina, chave para regulação do “relógio interno do corpo”, como motivos principais de sua eficácia na melhora da qualidade do sono.

Em março de 2024, no entanto, o pesquisador brasileiro Paolo Cunha, pós-doutorado no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, adicionou uma nova camada à discussão ao apontar que os benefícios do exercício físico, sobretudo da musculação, não se limitam à liberação hormonal que ocorre durante e/ou imediatamente após a prática, mas também pela melhor regulação fisiológica trazida pelo componente da força e da massa muscular.

De acordo com o treinador da Smart Fit Lucas Ribeiro, esses achados já não se restringem mais ao universo acadêmico e têm se traduzido em um aumento da procura da população geral pelas academias como tratamento não farmacológico para a melhora dos quadros de insônia. Para maximizar os efeitos concretos da prática, no entanto, o especialista aponta que uma análise da individualidade de cada aluno é indispensável.

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“É necessário identificar, por exemplo, qual é o melhor horário ou o período mais indicado para a realização dos exercícios, já que as pessoas respondem de forma diferente ao exercício”, aponta o profissional.

“Para algumas, a prática causa letargia, relaxamento profundo, enquanto para outras, o estímulo é de ativação. Ou seja, o primeiro grupo deveria se exercitar no período da noite, enquanto a indicação para o segundo é a prática no período da manhã”, complementa.

Diante disso, Ribeiro sugere um treino para quem quer experimentar o exercício físico para dormir melhor. Confira abaixo no vídeo:

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