Você já conhece algumas delas – afinal, a fama das sementes em facilitar a perda de peso não é de agora. “Por serem ricas em fibras, as sementes são excelentes para estimular o bom funcionamento do intestino – aspecto importante na batalha contra os quilinhos extras”, explica Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, em São Paulo.
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5 sementes que reduzem medidas
O potencial emagrecedor das sementes é imenso, sobretudo pelo poder delas de estimular o funcionamento do intestino
Isso acontece porque o intestino se livra mais facilmente das toxinas acumuladas no organismo, fazendo com que você deixe de reter líquido em excesso e acumule menos gordura na cintura. Polvilhadas na salada ou no refogado de legumes, as sementes ainda estimulam você a mastigar mais cada garfada, antecipando a sensação de saciedade. “Elas também podem ser consumidas sozinhas, no meio da tarde, evitando que a fome ganhe força até o jantar”, sugere Vanderli Marchiori, nutriconista da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.
Patrícia Bertolucci, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo, complementa: “As gorduras boas presentes nas sementes também são aliadas, pois saciam e desinflamam as células, deixando o organismo menos resistente à perda de peso”. Conclusão: vale a pena incluir todas elas na sua dieta!
O ponto forte dessa semente são os ácidos graxos oleico e palmítico, que, por serem considerados gorduras do bem, saciam sem prejudicar a saúde. Vinda da planta Helianthus annuus L., nativa da América do Norte, ela também é fonte de ácido linoleico e vitamina E. “Essas substâncias são capazes de proteger a membrana da célula, adiando o envelhecimento da pele”, explica Patrícia Bertolucci. Você também vai perceber diferença no brilho do cabelo e na força das unhas.
Como consumir: crua, sem casca e sem sal. De sabor suave, combina com iogurte, salada, refogado de legumes ou de carne, arroz integral e até sopa. Sozinha, no meio da tarde, dá uma boa segurada na fome, evitando que você coma muito no jantar.
Dose diária: 1 colher de sopa (85 calorias).
É rica em fibras, proteína e gordura – insaturada, na maior parte. “Essa semente também concentra vitaminas (ácido fólico, niacina e vitamina E) e minerais (selênio, magnésio, potássio e, principalmente, zinco)”, diz Lucyanna Kalluf, nutricionista do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo.
“Transformada em farinha, ela diminui a glicemia, os triglicérides e o colesterol, mas pode ter efeito laxativo”, acrescenta Patrícia. São extraídas da abóbora do tipo moranga, a Cucurbitaceae, nativa das Américas.
Como consumir: torrada, com a casca e sem sal. Sozinha ou polvilhada na salada. É levemente adocicada.
Dose diária: de 1 a 2 colheres de sopa (65 calorias cada uma).
Extraída da Salvia hispânica L., planta nativa da Guatelamala e do México, essa sementinha tem uma quantidade surpreendente de fibras (4,5 gramas em uma colher de sopa), sendo uma excelente alternativa para saciar e amansar a fome. Segundo um estudo publicado na Revista da Sociedade Europeia de Nutrição Clinica e Metabolismo, acrescentar duas colheres de sopa de chia no café da manhã deixa o estômago sossegado até a hora do almoço.
Ela ainda contém proteína (2,2 gramas em uma colher de sopa – quase o dobro da quinua, famosa por ser um vegetal rico nesse nutriente), além de doses substanciosas de antioxidantes e ômega 3 (o triplo do salmão). Ela nutre, combate os radicais livres e tem ação anti-inflamatória, afirma Carolina Chica, nutricionista da Universidade Católica do Chile e pesquisadora da chia há quase dez anos. Diminuir a gordura corporal e reduzir o colesterol ruim são outros benefícios comprovados pela ciência.
Como consumir: crua, inteira ou triturada. No iogurte, na fruta, na salada, na sopa. Batida no suco ou acrescentada na receita de pães, bolos e biscoitos. Tem sabor adocicado.
Dose diária: de 1 a 2 colheres de sopa (80 calorias cada uma).
É uma das maiores fontes vegetais de ômega 3, famoso por reforçar as defesas e prevenir o colesterol alto. “Anti-inflamatório, esse ácido graxo também reduz a resistência à insulina, favorecendo a perda de peso”, diz Renata Carnauba, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
Extraída da planta asiática Linum usitatissimum, a linhaça ainda carrega fibras e lignanas, fitoquímicos capazes de modular os hormônios femininos. As sementes marrom e dourada oferecem os mesmos benefícios.
Como consumir: crua e triturada na hora de ser consumida. Se quiser, você pode colocar a semente já triturada em um vidro escuro e armazenar na geladeira por, no máximo, cinco dias. Outra opção é comprar a linhaça triturada estabilizada.
Dose diária: de 1 a 2 colheres de sopa (50 calorias cada uma).
É uma excelente fonte de carboidrato de baixo índice glicêmico, que leva mais tempo para ser transformado em açúcar no sangue. Isso evita a produção em excesso de insulina, o hormônio das gordurinhas. “A quinua ainda tem gordura boa, vitaminas e minerais”, afirma Patrícia Bertolucci.
Mas é a proteína que faz desse grão, extraído da planta Chenopodium quinoa, originária da Cordilheira dos Andes, um alimento especial. Você pode recorrer a ele para recuperar e manter os músculos – importante para acelerar o metabolismo e, com isso, queimar mais calorias.
Como consumir: o sabor suave do grão permite que ele seja usado em pratos salgados (salada, tabule) e doces (bolo, biscoito). Cozido sozinho, faz as vezes do arroz. Já a versão em flocos vai bem no iogurte e na fruta, e na forma de farinha pode entrar em receitas de pão e bolo.
Dose diária: de 2 a 3 colheres por dia (75 calorias cada uma).
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