O seu cocô pode revelar mais sobre o seu organismo do que você imagina – como a sua tendência à obesidade. Pois é! De acordo um novo estudo da King’s College London, no Reino Unido, existe uma ligação entre a diversidade de bactérias nas fezes humanas e os níveis de gordura do corpo.
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Para chegar a essa conclusão, os experts analisaram dados de 2,6 mil exames de cultura e compararam o DNA das amostras a fatores associados à obesidade, como IMC (índice de massa corporal) e diferentes tipos de gordura corporal. Os resultados revelaram que pessoas com uma gama reduzida de micro-organismos no cocô apresentam mais gordura visceral, aquela que se deposita na região abdominal e que aumenta o risco de diabetes e doenças do coração.
A autora do estudo, Michelle Beaumont, afirma que novas pesquisas precisam ser feitas para que a relação entre a obesidade e a composição das fezes seja confirmada, mas uma de suas teorias sobre o assunto sugere que a falta de variedade de bactérias fecais pode fazer com que a flora intestinal trabalhe a todo vapor transformando carboidratos em gordura.
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Enquanto a comprovação científica não vem, não custa continuar mantendo um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividade física. Não há tendência genética que pese contra essas atitudes.