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Comer pouco está mesmo ligado à longevidade, reforça estudo

Pesquisa feita com ratos desvenda o mecanismo celular relacionado à restrição calórica e a mais anos de vida

Por Da Redação
16 fev 2017, 20h19
Mulher com frutas na mão
 (FogStock/Alin Dragulin/Thinkstock/Getty Images)
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Vários estudos já demonstraram que existe um elo entre o hábito de comer pouco e viver por mais tempo. Mas a ciência ainda investiga os mecanismos por trás dessa ligação. E uma nova pesquisa da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, acaba de avançar nesse sentido.

A investigação, publicada no periódico Molecular & Cellular Proteomics, foi feita em dois grupos de ratos: o primeiro teve acesso ilimitado à comida e o segundo ingeriu 35% menos calorias que a outra turma. Os estudiosos notaram que os ratinhos com uma dieta restrita eram mais energéticos e apresentavam menos doenças, vivendo melhor e por mais tempo.

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Segundo os autores, a explicação está no achado de que, ao baixar o consumo calórico, ocorre uma desaceleração da atividade dos ribossomos, fabricantes de proteínas das células. Quando isso acontece, o processo de envelhecimento também diminui – e o organismo passa a funcionar melhor.

Mas calma lá: antes de reduzir pela metade a quantidade de alimentos que você come por dia, saiba que estudos como esse ainda precisam ser feitos em humanos para validar os resultados. E são os próprios pesquisadores da Universidade Brigham Young que fazem o alerta.

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Para John Price, principal autor do artigo, a restrição de calorias ainda não foi testada em homens e mulheres como uma estratégia anti-idade. Por isso, a mensagem principal que devemos tirar desse trabalho é a importância de cuidar dos nossos corpos. “Comida não é só material a ser queimado – é um sinal que mostra ao organismo e às células como trabalhar”, defende Price. “Nós estamos desvendando os mecanismos do envelhecimento, o que pode nos ajudar a ser mais educados sobre as escolhas alimentares”, afirma o expert.

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