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Casar diminui o risco de doenças cardiovasculares, aponta estudo

De acordo com as investigações, quem está solteira, divorciada ou viúva tem 42% mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares

Por Camila Junqueira, Gislene Pereira
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h30 - Publicado em 10 jul 2018, 18h49
casar previne doenças cardiovasculares
 (photominus/Thinkstock/Getty Images)
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Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios com regularidade e não fumar são alguns hábitos que protegem a saúde do coração, mas você pode adotar outra medida – que nada tem a ver com dieta ou atividade física. Uma pesquisa publicada no Heart, portal da Sociedade Britânica Cardiovascular, aponta que o casamento também é capaz de impedir doenças cardíacas, como enfarto e derrame.

Na investigação, foi descoberto que quem não está casado – por ser solteiro, após divórcio ou falecimento do parceiro (a) – tem 42% mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares. Essas pessoas também são mais propensas a morrerem de doenças da artéria coronária (42%) e derrame (55%) em comparação a quem mantém um relacionamento estável.

Entre os divorciados (tanto homens quanto mulheres), o risco de ter doenças no coração é 35% mais alto do que entre quem trocou as alianças. Já viúvos de ambos os sexos são 16% mais propensos a terem um derrame.

Casar diminui o risco de doenças cardiovasculares, aponta estudo
(monkeybusinessimages/Thinkstock/Getty Images)

Os pesquisadores realizaram uma revisão de 34 estudos sobre saúde cardiovascular, feitas com mais de 2 milhões de pessoas entre 42 e 77 anos, de vários lugares do mundo. Eles perceberam que 80% dos problemas do coração podem ser atribuídos a fatores de risco como idade, pressão arterial e colesterol, mas pouco se sabe sobre as causas dos outros 20%. Por isso, analisaram o estado civil.

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A pesquisa não se aprofundou em casais homoafetivos ou entre os que moram juntos, mas não são casados no cartório. No entanto, as causas atribuídas ao papel do casamento na defesa do coração são: o reconhecimento dos sintomas de doenças, que podem ser feitas pelo parceiro; o incentivo na continuidade dos tratamentos; segurança financeira; maior bem-estar e mais amigos para ajudar a enfrentar momentos difíceis.

Claro que encontrar o parceiro ideal requer tempo e muitos outros critérios, mas se for para proteger a saúde do seu coração, considere subir ao altar!

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