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O papel da atividade física na manutenção da saúde mental

Além do físico, se exercitar pode ajudar o bem-estar mental

Por Alice Padilha
25 jul 2021, 09h00
Mulher segurando dois pesos de academia roxos nas mãos
O treino é um grande aliado da psicoterapia porque estimula a produção de endorfina. (Karolina Grabowska/Pexels)
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Se esse é seu objetivo, ficar fortão ou vestir aquela roupa esquecida no armário pode ser bem legal. Essas questões estéticas, ao lado dos benefícios à saúde física, normalmente são os principais fatores associados à prática de exercícios. Mas tão importante quanto são as melhorias na saúde mental. “O treino é um grande aliado da psicoterapia porque estimula a produção de endorfina e facilita a absorção de tratamentos medicamentosos pelo organismo”, explica Marcelo dos Santos, psicólogo e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Tudo depende do estágio clínico do paciente, é claro. Em níveis mais avançados, a depressão, por exemplo, provoca um estado de desesperança que dificulta significativamente a prática esportiva. O segredo é começar aos poucos e estabelecer metas reais, ainda que pequenas. “Qualquer movimento é melhor que ficar parado. Se o paciente não encontrar motivação para sair, pode caminhar dentro de casa, com a ajuda de outra pessoa”, diz Santos. O treino também é benéfico para quadros de ansiedade. A simples mudança de foco e ambiente pode aliviar os sintomas, além de provocar alterações hormonais e redirecionar a energia do paciente.

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