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Idosos com Parkinson podem praticar exercícios: profissional explica

Especialista aponta dicas para manter uma rotina saudável para os idosos com Parkinson e explica como os exercícios os beneficiam

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 4 out 2023, 16h09 - Publicado em 4 out 2023, 16h05
Entenda como os exercícios físicos fazem bem para idosos com Parkinson
Entenda como os exercícios físicos fazem bem para idosos com Parkinson (Shurkin_son/Freepik)
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Os exercícios físicos podem ser grandes aliados dos idosos com Parkinson, uma vez que eles auxiliam no tratamento e promovem melhor qualidade de vida para as pessoas acometidas pela doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial é acometida pelo quadro, que consiste em uma degeneração do sistema nervoso central, que é crônica e progressiva. Essa condição apresenta um sintoma muito característico: o tremor, que acarreta em um maior grau de dificuldade na realização de tarefas, comprometendo a autonomia do idoso.

Diante disso, os exercícios vêm sendo cada vez mais aceito como parte fundamental do tratamento, incluindo atividades aeróbicas, treino de equilíbrio, alongamento e força.

Benefícios das atividades físicas para idosos com Parkinson

Praticar atividades físicas, mesmo que de baixo impacto, pode ajudar idosos com Parkinson das seguintes formas:

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  • Melhora da postura e equilíbrio;
  • Melhora o caminhar;
  • Diminuição dos tremores típicos do quadro;
  • Aumento da velocidade e coordenação motora;
  • Aumento da flexibilidade e força;
  • Preservação da massa óssea e muscular;
  • Diminuição da progressão da doença.

De acordo com Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, os benefícios dos exercícios para idosos com Parkinson envolvem não só a parte física, como a emocional.

“A atividade física traz para esse assistido um estímulo a mais, que age diretamente em seu humor”, ela explica.

E continua: “Uma dica é priorizar atividades físicas feitas em grupo, pois essa é também uma oportunidade de manter um ciclo social ativo para esse idoso, já que interagir com outras pessoas pode servir como um estímulo mais para a constância”.

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Vale ressaltar, contudo, que antes de iniciar qualquer atividade nova, é necessária uma avaliação, que deve ser feita por um especialista preparado para identificar condições clínicas que podem interferir na segurança e desempenho desse idoso.

Já para auxiliar a família nesse processo, a profissional afirma que o acompanhamento especializado pode ser um grande aliado.

“O Parkinson traz alguns desafios diários e a presença de um cuidador de idosos capacitado contribui significativamente com os familiares e faz toda a diferença na rotina de cuidados. Por ser um profissional especializado, cabe a ele a responsabilidade pela administração correta dos medicamentos, assistência na locomoção, alimentação, acompanhamento dos exercícios e diversas outras atividades”, completa a coordenadora técnica.

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