Foto: Luciana Cristhovam
“Sempre fui a mais gordinha da família. Nem era porque abusava de doce. Eu exagerava mesmo na comida salgada: além de almoçar, jantava duas vezes, às 6 da tarde e às 9 da noite. Aos 13 anos, comecei a jogar vôlei, mas fui crescendo e, por causa da rotina de estudo e trabalho, abandonei o esporte. Engordei e, quando entrei na faculdade de gastronomia, pesava 83 quilos. Tentei regimes malucos, que, claro, não conseguia seguir por muito tempo. Para difcultar, na faculdade eu tinha que provar tudo que aprendia a fazer. Um ano depois de formada, cheguei a 112 quilos. Lógico que estava insatisfeita com meu corpo, mas não fazia nada para mudar. Evitava sair de casa e comecei a ter problemas de saúde, como pressão alta.
Tinha uma amiga que vivia me convidando para malhar com ela, até que um dia resolvi aceitar. Nem eu acreditava que conseguiria, mas meus pais me incentivaram tanto que dei um jeito de arranjar tempo para treinar. Comecei indo à academia cinco vezes por semana. Fazia dez minutos de caminhada na esteira antes do treino de musculação e 30 minutos depois. Também mudei meus hábitos e minha mentalidade em relação à comida. Não gosto de pão e arroz integrais, então diminuí a quantidade dos feitos com farinha branca, incluí mais salada e fruta no cardápio e coloquei uma proteína magra em todas as refeições. Com essa rotina, perdi 45 quilos em seis meses e continuo frme e forte nela. Finalmente, tive coragem de vestir várias coisas com que sempre sonhei, como vestido justo, calça jeans e baby look. E, me sentindo mais bonita e confante, arrumei um namorado!”
Ana Paula Barreto
Idade: 25 anos
Altura: 1,65 metro
Peso atual: 66 quilos
Conquista: perdeu 46 quilos em seis meses
Famosa na vizinhança
A conquista de Ana Paula não fez bem só a ela: serviu de motivação também para várias pessoas na pequena cidade onde mora, no interior de São Paulo. “Muita gente me parava na rua para perguntar o que havia acontecido comigo. Todos achavam que eu tinha feito cirurgia de redução de estômago e eu explicava que foi tudo questão de fechar a boca e fazer exercício. Até oferecia ajuda a quem precisasse dar um pontapé inicial.”