As minibands ou bands são ótimos acessórios para melhorar o fortalecimento e aumentar a resistência muscular
Por Marcela De Mingo
3 out 2022, 08h00 • Atualizado em 21 out 2024, 16h34
(Tetra Images/Getty Images)
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No auge da pandemia de coronavírus, os acessórios de ginástica esgotaram em muitas lojas por todo o país. E, dentre os itens queridinhos para os treinos em casa, estavam as faixas de resistência.
Também chamadas de minibands ou bands, dependendo do tamanho, essas faixas são elásticas, feitas em látex, e com diferentes níveis de compressão – baixa, média e alta resistências.
Apesar do sucesso aparentemente temporário, elas são extremamente úteis: podem ser usadas tanto com fins terapêuticos, como também em treinos de resistência, para realizarmos diversos exercícios para todas as partes do corpo.
“São acessórios eficazes e práticos para levar a qualquer lugar, além de não ocuparem espaço ao serem armazenados”, explica a educadora física Vanessa Furstenberger. “Cabem em malas e bolsas… Além disso, possibilitam treinar diversas partes do corpo em qualquer local.”
E mais: essas faixas são tão versáteis que podem ser usadas em várias modalidades, como musculação, crossfit ou pilates, para ajudar a potencializar os treinos.
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De acordo com a educadora física, as bands têm uma série de benefícios e, por isso, são um investimento super válido, quer você treine em casa, quer treine na academia:
Um parênteses: vale a pena sempre se manter atenta à qualidade da faixa, que pode cair com o tempo. “Depois de um determinado tempo de treino regular, as bands acabam perdendo a intensidade e necessitam ser utilizadas em algumas situações juntamente com outros equipamentos (na musculação, no pilates, etc.) ajudando a potencializar os treinos”, explica Vanessa.
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VALE A PENA USAR FAIXAS DE RESISTÊNCIA?
Se você tem dúvidas sobre a efetividade de uma faixa de resistência, pode respirar tranquilamente: por conta das diferentes compressões, elas podem colaborar para treinos mais ou menos intensos, garantindo a mudança de estímulo e acompanhando a evolução da prática.
“Quanto mais forte a faixa, mais difícil a execução dos movimentos”, diz Vanessa. “Nesse caso, a cor do elástico indica a sua dimensão e resistência. Essa resistência varia de um fabricante para o outro, mas na maioria das embalagens vem um indicativo relacionando a cor e a resistência. O ideal é sempre, no caso de iniciantes, começar pelos níveis mais fáceis e aumentar gradativamente. Já no caso dos intermediários, testar as resistências médias e evoluir para as mais intensas. Praticantes avançados podem usar as fortes, extra-forte e ultra-forte.”
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Dois pontos de atenção para manter em mente em relação a esses acessórios é buscar evoluir a intensidade dos exercícios mudando as faixas, para evitar lesões a longo prazo, e também sempre guardá-las com um pouco de talco. Isso evita o ressecamento e possível “quebra” das faixas durante o uso – o que, de fato, pode acontecer.
“Também devemos observar antes do uso se não existe nenhuma fissura na borracha que possa oferecer o risco da faixa estourar durante a execução dos exercícios”, diz.