Continua após publicidade

Músculos das mulheres resistem mais à fadiga, aponta estudo

Pesquisa americana sugere que elas conseguem se exercitar por mais tempo do que eles

Por Redação Boa Forma
Atualizado em 14 dez 2016, 17h30 - Publicado em 14 dez 2016, 17h27
Mulher fazendo exercício de bíceps
 (jacoblund/Thinkstock/Getty Images)
Continua após publicidade

Estamos cansadas de ouvir que somos o “sexo frágil”. E vamos concordar: essa ideia há muito se mostrou ultrapassada. Não só porque as mulheres dão conta de milhares de tarefas no dia a dia, mas porque a própria ciência tem demonstrado que o corpo feminino é, sim, mais forte em vários aspectos – inclusive quando se trata dos músculos. É o que mostra um estudo da Universidade Marquette, nos Estados Unidos, publicado recentemente no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise.

A conclusão dos pesquisadores é que a nossa massa muscular resiste mais à fadiga do que a dos homens, especialmente quando se trata de exercícios de sustentação. “Eu posso não conseguir levantar tanto peso no supino quanto um cara grande e musculoso, mas se você me pedir para fazer um movimento de contração com 100% da minha força e sustentar isso o máximo possível, devo me sair melhor do que ele”, exemplifica a autora do trabalho, Sandra Hunter, em entrevista à revista americana Health.

De acordo com a cientista, uma das explicações para isso é o fato de que nós queimamos mais calorias e menos carboidratos do que eles nesse tipo de prática. “Assim, as mulheres conseguem manter a performance por mais tempo do que os homens na mesma intensidade”, comentou a especialista.

Poucas investigações

Os achados evidenciados no estudo de Sandra não trazem só notícias boas. Ela e sua equipe notaram que a maioria dos estudos ligados a atividade física e performance são realizados apenas em homens – que têm demandas diferentes quando se trata de exercícios.

Daí porque, segundo Hunter, são necessárias mais pesquisas envolvendo o sexo feminino. Ela é otimista e acredita que isso será feito com mais frequência, já que a participação da mulherada nos esportes vem crescendo. Inclusive, Sandra espera que esse estudo estimule cientistas, treinadores e profissionais de saúde a levarem em conta as forças e fraquezas de cada gênero. “Nós realmente podemos ajudar as mulheres a alcançar todo o potencial delas”, afirmou à Health.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.