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Padel: conheça o esporte de raquete que vem ganhando espaço no Brasil

Mais fácil de ser jogado do que o tênis, o dinamismo da modalidade traz benefícios ao corpo e à saúde

Por Bruno Rodrigues (colaborador)
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h44 - Publicado em 4 jun 2018, 18h56

Na quadra, quatro jogadoras divididas em duas duplas. Raquetes em mãos, rebatem a bola e contam com o auxílio das paredes para colocá-la em jogo. A descrição do jogo pode confundir a leitora: afinal, isso é tênis ou squash? Nenhum dos dois. Trata-se do padel, esporte de raquete que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.

Surgido oficialmente no México no fim da década de 1960, o esporte tomou corpo na Argentina, onde chegou a ter quatro milhões de praticantes, e atualmente vive uma febre na Espanha, onde há mais de cinco milhões de adeptos. No Brasil, pela proximidade com o território argentino, o padel é muito forte na região Sul, mas já há quadras e torneios espalhados por outras regiões do país.

Apesar de ser parecida com o tênis, a modalidade apresenta algumas diferenças nas regras e no material utilizado para jogar. O saque, por exemplo, é feito na altura da cintura e depois que a bolinha tocar o piso uma vez. Outra especificidades: o jogo sempre acontece em duplas e a raquete geralmente é feita de fibra de carbono.

Se essas distinções causam alguma estranheza em quem lê, aquelas que entendem do assunto afirmam ser mais fácil de aprender do que o tênis.

“Enquanto no tênis é muito mais demorado e difícil aprender a trocar bolas, no padel, como a raquete é menor e fica mais próxima da mão, as pessoas conseguem se divertir com muito mais facilidade”, diz Marcelo Russowsky, técnico da Seleção Brasileira Feminina de Padel, em entrevista a BOA FORMA.

Ambiente da quadra de padel

As paredes de vidro (ou de cimento, em alguns casos) fazem do padel um jogo bastante dinâmico, envolvendo movimentação constante por parte das praticantes e um alto nível de concentração – a bolinha pode vir de todos os lados, o que requer uma noção espacial aguçada!

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“Logo depois que você aprende a jogar o básico, a troca de bola aumenta. Então, as pessoas interagem muito mais porque os pontos ficam mais longos, tendo um gasto calórico bem maior”, diz Marcelo. De acordo com o treinador, a parte cardiovascular também se desenvolve bastante, além da melhora nos reflexos e na coordenação motora.

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Benefícios do padel para as mulheres

Rita Abrahão tem 56 anos e joga padel há pelo menos 20. Antes praticante do tênis, migrou de esporte pela facilidade de jogar e pela sociabilidade que o padel proporciona. “O tênis é um esporte cheio de técnica, um esporte solitário, aquela quadra enorme… No padel, em seis meses você está trocando bola. Os próprios professores possibilitam isso, pois eles fazem questão de dar a aula e rapidamente inserir a nova aluna em uma turma”, conta.

Presente na academia Santo Padel, de São Paulo, de segunda a sexta-feira, ela não abre mão de suas horinhas dentro da quadra. E, segundo sua médica, não deve mesmo abrir mão de jogar.

“Fui à ginecologista achando que estava entrando na menopausa e ela me disse o seguinte: ‘Seu corpo não está nem pensando nisso! Não pare com a atividade física’. A prática é boma para a minha saúde física e mental porque meu corpo está se mantendo jovem, se desestressa e vivencio uma socialização”, finaliza Rita.

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