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7 situações em que é melhor deixar o treino de lado e descansar

Frequência no treino é essencial para atingir resultados. Só não vale prejudicar a saúde! Se o corpo reclamar, acredite: descansar pode ser o melhor remédio

Por Manuela Biz (colaboradora)
Atualizado em 17 fev 2020, 15h07 - Publicado em 12 set 2017, 12h29
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 (jacoblund/Thinkstock/Getty Images)
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Atire o primeiro despertador quem nunca arrumou uma razão para ignorar o treino e dormir mais uma horinha: o stress do trabalho pesa, aquela dorzinha da corrida do fim de semana se manifesta, a bolha no pé existe, está frio… Tudo muito válido! Tão válido que é preciso foco para sair de debaixo das cobertas. Olha, tem dias em que é melhor ficar por lá mesmo! Sim, exercício faz bem, mas, em algumas situações, o organismo precisa de uma pausa.

Ao contrário do que você imagina, reconhecer e respeitar isso vai favorecer seu desempenho – afinal, você não quer correr o risco de ter de passar muito mais tempo de molho por causa de uma doença ou de uma lesão. Então considere ficar em casa quando tem…

1. Gripe ou resfriado 

Se você está toda “endubida”, acredite, vai faltar ar no treino. Além disso, o corpo precisa poupar energia para combater a infecção. “Gripe e resfriado costumam se curar sozinhos, mas o repouso evita complicações, como uma pneumonia”, alerta a infectologista Camila Martini, de São Paulo. “Retome as atividades mais intensas aos poucos, até duas semanas depois do fim de sintomas como febre e falta de ar.” Até lá, prefira exercícios que não a deixem ofegante, e feitos em locais com boa circulação de ar – você não quer deixar os colegas da academia gripados também, né?

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2. Dor nas costas
Você acordou e travou! Pode ser culpa da má postura ou da carga exagerada na musculação. “Quando sobrecarregamos a musculatura ao redor 
da coluna, o corpo responde com enrijecimento e dor”, explica o ortopedista Bruno Rabello, do Rio de Janeiro. Normalmente esse processo inflamatório se resolve sozinho em poucos dias. Nesse período, repouso e compressas quentes no local oferecem algum alívio. “Alongar não ajuda a curar a lesão e pode, inclusive, piorá-la”, alerta Bruno.

3. Insônia
Não sinta culpa: cansaço é bem diferente de preguiça – e até
 a preguiça, às vezes, faz parte. “As pessoas devem dormir, em média, de sete a oito horas por noite. E o sono precisa ser de qualidade – quando você acorda recuperada”, explica
 o endocrinologista Wilmar Accursio, de São Paulo. Se isso não ocorre por alguns dias, os músculos ficam fatigados e os reflexos mais lentos,
 e há risco de lesões e perda de massa magra.

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Achar que exercícios vão deixar você cansada e fazer
 o sono chegar mais rápido é um engano. “Treinos intensos liberam adrenalina – resultado: corpo acelerado. Em períodos de insônia, opte por atividades relaxantes, 
e nunca depois das 20 horas.”

4. Ressaca
Uma ou duas taças de vinho na noite anterior não são álibi para matar o treino da manhã. Já se você exagerou na despedida de solteira da melhor amiga, não vá malhar pensando em queimar de uma só vez todas as calorias dos drinques. “Álcool é diurético, e o excesso de urina leva à desidratação e à perda de minerais importantes (como cálcio e magnésio) que regulam as contrações musculares”, explica Wilmar.

Além disso, a bebida bagunça nossas reservas de açúcar. “Os músculos têm menos matéria-prima para fabricar energia e a fraqueza bate. É bem capaz que você termine o treino se sentindo ainda pior do que estava antes.” Prefira descansar e beber muuuita água.

5. Dor de cabeça
A cabeça lateja só de pensar na música alta bombando na academia? Melhor mudar seus planos do dia. A atividade física tende a piorar (e muito) uma cefaleia. Principalmente se você apostar nas modalidades em que pula, agacha e sobe ou fica muito ofegante – a dilatação dos vasos sanguíneos aumenta aquela pulsação incômoda. Mais: malhar baixa o nível de glicose no sangue e pode desidratar o corpo, dois gatilhos bem comuns 
de enxaqueca.

“Se não quiser ficar parada, prefira fazer um aeróbico bem leve, como uma caminhada ou um passeio de bicicleta em um lugar sossegado. Isso estimula a circulação no cérebro, relaxa e pode até aliviar
a dor”, explica o neurologista Marcus Paulo de Souza, de São Paulo.

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6. Cólica menstrual
A gente entende que você prefira ficar quietinha quando a dor bate. “Mas só desaconselho atividades físicas para quem tem muito sangramento na menstruação, porque ele pode aumentar”, diz a ginecologista Célia David, de
 São Paulo. Em geral, quem sofre com cólicas se beneficia de práticas de alongamento e relaxamento. “A dor acontece porque há contrações no útero. Exercícios que estimulam a musculatura da bacia aliviam o incômodo.” Aproveite para experimentar a aula de pilates ou ioga.

7. Diarreia ou vômito
Pouco importa o motivo – se foi uma doença gastrointestinal causada por vírus, bactérias ou só um alimento que não caiu bem –, a diarreia e o vômito levam à perda intensa de água. “E os exercícios intensificam
 a desidratação rapidamente”, alerta Camila. Por uma semana, falte ao treino para ficar em casa (bem pertinho do seu banheiro!) e beba muita água para se hidratar.
“O sistema imunológico necessita desse descanso para combater as causas da doença.”

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