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4 benefícios que você ganha com o corpo em movimento

Além de manter a forma, os exercícios te ajudam a manter a mente sã!

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 28 out 2016, 16h24 - Publicado em 21 Maio 2016, 09h30
Robert Decelis Ltd/Getty Images
Robert Decelis Ltd/Getty Images (/)
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Deixe o sudoku um pouco de lado e mexa-se! “A atividade física melhora a conexão entre os neurônios e até faz surgir novos deles”, diz a neurologista Gisele Sampaio, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Dê um gás…

…NA CONSCIÊNCIA CORPORAL
Atividades dinâmicas, como escalada e corrida de trilha, exigem um amplo conhecimento do posicionamento de pernas e braços. “Você também precisa se lembrar do caminho planejado, o que trabalha a memória de curto prazo”, diz o médico paulista do esporte Ricardo Eid, do centro de avaliação Neurability.

…NA CRIATIVIDADE
Solte o corpo e se jogue no ritmo da música – quanto mais improvisos, melhor! Pesquisadores ingleses da Universidade de Hertfordshire observaram que crianças que dançavam de forma espontânea se saíram melhor em um jogo de imagens que envolvia criatividade do que aquelas que imitaram os passos de um professor.

…NA NOÇÃO ESPACIAL
No vôlei ou mesmo no rúgbi, a jogadora precisa estar no lugar exato onde a bola vai cair. Para isso, o cérebro ativa a mesma região responsável pela capacidade de localização (como quando você usa um mapa). É verdade: em um teste virtual feito na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, atletas universitários atravessaram a rua com mais segurança do que os sedentários. O motivo é que eles processaram com mais velocidade as informações de distância e de aproximação dos carros.

…NO CONTROLE PSICOLÓGICO
Imagine que você está nadando e, do nada, o mar fica mais forte. O que fazer? “Atletas lidam com imprevistos o tempo todo, o que treina o sistema nervoso a antecipar suas reações”, diz Gisele. Ótimo na hora de improvisar numa reunião tensa. Agora, e se você errasse o último lance do jogo? “Saber conter a ansiedade e as frustrações em quadra traz reflexos na vida real, pois aprendemos a usar as ferramentas cognitivas que controlam as emoções”, explica Renato Anghinah, da Academia Brasileira de Neurologia.

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