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Pílulas de felicidade por Prem Baba, Monja Coen e Augusto Cury

Querer o bem do próximo, gerenciar as emoções e aquietar a mente são alguns dos hábitos ensinados pelas estrelas do II Congresso de Felicidade

Por Camila Neves (colaboradora)
Atualizado em 30 abr 2024, 16h18 - Publicado em 1 dez 2017, 19h08
Prem Baba dando palestra no II Congresso Internacional de Felicidade
 (Rubens Nemitz Jr/Divulgação)
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Todo mundo quer ser feliz. A vida fica mais fácil, leve, colorida. Essa busca pela felicidade fez uma multidão de mais de duas mil pessoas se reunir no último fim de semana (25 e 26 de novembro) na Ópera de Arame, em Curitiba, para ouvir palavras de conforto, otimismo e até alguns puxões de orelha de duas dezenas de palestrantes bastante espiritualizados – entre eles o guru Prem Baba, a monja Coen e a máquina de best-sellers Augusto Cury. Eis alguns conselhos que foram compartilhados por eles nos dois dias de evento:

Leia mais: Ser generoso aumenta nosso nível de felicidade, diz estudo

Trabalhe o gerenciamento de emoções

Boa forma emocional também necessita de treinamento pesado – nesse caso, de gestão da emoção. “Não basta ter intenção de ser feliz, relaxado, tranquilo. Os processos mentais não são mágicos, todos os dias devemos treinar as nossas emoções, o olhar do belo, julgar menos e abraçar mais, apostar mais em nós mesmos. É a melhor forma de expulsar pensamentos perturbadores e formarmos arquivos saudáveis na mente”, diz Augusto Cury.

Aprenda a silenciar

Com a palavra, Prem Baba: “O que proporciona a felicidade é o silêncio interior. Quando você silencia internamente, você sente a plenitude. É importante começar a partir de algum lugar, nem que seja dando um único minuto – é o suficiente para iniciar essa revolução que consciência”. O guru criou a campanha Apenas um Minuto, onde seus seguidores compartilham fotos com a hashtag #apenas1minuto para conscientizar a importância do silêncio.

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Pense no coletivo

Estar bem quando o outro está bem e vibrar verdadeiramente com a felicidade alheia deixa a gente automaticamente mais feliz. “O maior altruísta é o maior egoísta porque sabe que só será feliz se todos à sua volta estiverem em paz. A empatia é da natureza humana; a gente sente o que o outro sente”, explica Monja Coen. “A felicidade passa por você para cumprir o destino de chegar em todos. Ela vem quando você está vulnerável, aberto e, mesmo sem pensar, você está vibrando pelo coletivo. E o desejo sincero de ver todo mundo feliz é a principal característica do amor maduro”, conta Prem Baba.

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Perdoe mais, julgue menos

Perdoar o próximo é libertador, assim como reconhecer erros e ser perdoado. “Ser feliz é pedir desculpas a quem amamos, ter coragem de dizer onde erramos e o que podemos fazer para tornar o outro mais feliz”, aponta Augusto Cury. É também ir além: aceitar nossas próprias falhas. “É necessário mapear erros e conflitos internos, e saber que apesar dos defeitos, é possível se reconstruir e se reinventar, o que funciona como uma vacina contra um dos maus do século: a autopunição e a autocobrança.

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O ser humano moderno cobra demais de si mesmo e desenvolveu a síndrome do pensamento acelerado – pensa muito, mas não sabe se proteger”, continua ele. “Procure dissolver por completo todo o conflito interior, toda ideia de que você é uma vitima e de que existe um culpado lá fora para as dificuldades que você está vivendo”, sugere Prem Baba. Condenar, quem quer que seja, só afasta o prazer de viver.

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