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Fernando de Noronha: o destino é ótima pedida para as fit girls

Traçamos um roteiro #AtitudeBoaForma que vai despertar em você uma vontade gigante de ir para lá. E voltar sempre que der. Ou ficar de vez, quem sabe...

Por Anna Laura Wolff (colaboradora)
Atualizado em 30 abr 2024, 16h54 - Publicado em 17 ago 2017, 16h14

“Senhores passageiros, apertem os cintos, calcem seus chinelos e relaxem – vocês vão desembarcar no paraíso.” Esse deveria ser o aviso de todo voo para Fernando de Noronha, a uma hora de avião de Recife (PE). Ali, a natureza é quem manda: a fauna marinha e o verde são preservados por regras rígidas que garantem, por exemplo, que a Baía do Sancho tenha sido eleita três vezes a praia mais bonita do mundo pelos usuários do aplicativo de viagem TripAdvisor.

Mas não pense que o estilo de vida simples (você não vai encontrar resorts e baladas luxuosas) se restringe a sombra e água fresca. Grande parte da graça da ilha é combinar o cenário verde e azul com esportes, bem-estar, alimentação saudável (e saborosa) e experiências inesquecíveis. Reunimos alguns bons motivos para você transformar essa viagem-sonho em realidade.

Tem a praia mais bonita do mundo

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Equilíbrio. Tranquilidade. Positividade. Isto é Fernando de Noronha!  #AmoNoronha #TucaNoronha (📸: @michelerothfotografia)

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Viradas para o Brasil e protegidas do vento, ficam as faixas de areia mais famosas e onde a água é mais tranquila. Nessa parte da ilha, um paredão rochoso guarda a maravilhosa Baía do Sancho. Deixe o bugue (alugar um carro com tração ajuda a se locomover na ilha) no estacionamento e cruze a passarela de madeira que leva ao mirante – onde dá para fazer uma selfie com o Morro Dois Irmãos, cartão-postal do arquipélago, ao fundo. Para cair na água, encare um pouquinho de esforço: uma fenda entre as pedras esconde uma escada íngreme que dá acesso à larga faixa de areia.

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Oferece uma variedade de esportes

Se você acordar com vontade de surfar, rume para a Cacimba do Padre, reduto de profissionais como Medina e Mineirinho. De lá, sai a trilha até a Baía dos Porcos com outro ângulo do Morro Dois Irmãos – você não vai enjoar dele. E, se o objetivo for mesmo manter o treino em dia, troque o bugue pela bike ou saia para correr por um trecho da Costa Esmeralda – o cenário incrível vence qualquer preguiça! Só fique ligada que algumas trilhas têm acesso livre, mas outras requerem autorização do Ibama e contratação de guia, ok?

É incrível para quem mergulha de cilindro. E também para quem só faz snorkel

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De baixo d'água tudo é mais azul, mais colorido! ❤️🐢 #AmoNoronha #TucaNoronha

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Não é preciso grande afinidade com o oceano para ver peixes coloridos, arraias e até tartarugas – a água cristalina permite visualização de até 30 metros apenas com snorkel! E a fauna marinha já é estonteante em praias de fácil acesso, como a do Porto. Você ainda pode se jogar no mar de outras formas: seja remando no stand-up paddle, seja em um caiaque até ilhotas selvagens.

Adora de verdade água salgada? Então, experimente a atividade preferida dos turistas de Noronha, o aquasub: você segura em uma prancha puxada por um barco que parte do Porto, passa perto de naufrágios e, surpresa, tubarões – por R$ 120 com a Ilha de Noronha.

Dispõe de boas opções de hospedagem
 e alimentação

A Vila dos Remédios é o principal núcleo urbano da ilha. Ali estão
 o posto de saúde, pousadas domiciliares baratinhas, correio, farmácia e a única agência bancária (no aeroporto há caixas 24 horas). No outro lado da estrada, você encontra o empório e restaurante de comida saudável Bio, dentro do Espaço Erthal (uma espécie de galeria de bem-estar com fisioterapia e pilates).

Se a pedida for um refresco após a corrida, peça o creme de cupuaçu com açaí do Açaí Raízes, uma lanchonete com a cara da ilha. Já o agito se concentra na Vila do Trinta, na direção do Porto, e na Floresta Velha. É nesse vilarejo que está a badalada Pousada do Zé Maria, reduto de celebs (tem academia e um spa holístico). O valor da hospedagem é salgado (parte de R$ 1 668), mas vale ir para 
o jantar: o tradicional Festival Gastronômico, banquete com mais de 40 receitas (e muitos frutos do mar) custa R$ 148 e rola nas quartas e sextas-feiras.

O pôr do sol é coisa de cinema

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Marque aqui seu amigo que ficou sem palavras quando viu esse pôr do sol.  #AmoNoronha #TucaNoronha

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Na Praia da Conceição, intercale uma partida de vôlei ou um treino de slackline durante a tarde, enquanto petisca macaxeira e camarão no barzinho Duda Rei. Espere por lá mesmo para curtir o pôr do sol ao som de Jack Johnson. Outros pontos para ver a luz se apagar no mar: o restaurante Mergulhão, no Porto, e o Bar do Meio, estrategicamente posicionado entre as praias da Conceição e do Meio, têm vistas de tirar o fôlego.

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Simplicidade é luxo

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Vocês sabem porque a Praia do Meio tem esse nome? É porque ela fica bem no meio do nosso coração! 😉 Brincadeiras à parte, a gente é apaixonado mesmo pela Praia Do Meio!  #AmoNoronha #TucaNoronha

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As medidas de preservação ambiental têm papel fundamental
 na beleza de Fernando de Noronha, ao mesmo tempo que encarecem o turismo local. No seu planejamento financeiro, contabilize a taxa diária de R$ 68,74 para permanecer no arquipélago, o ingresso de R$ 99 para o acesso ao Parque Nacional Marinho (onde estão as melhores praias) e um valor considerável para hospedagem – a restrição para a construção de novas pousadas supervaloriza as já existentes.

Comer também não é barato: o transporte de alimentos de Recife, que leva mais de 24 horas de navio, eleva o orçamento das férias – um sorvete, por exemplo, custa R$ 10, e uma melancia pode chegar a mais de R$ 50. Mas tudo isso se justifica pelas incríveis paisagens das 21 ilhas. Ah! Ao desembarcar, atrase seu relógio em uma hora. Ou guarde-o na mala e se esqueça do tempo! O paraíso tem horário próprio.

Quando ir

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Olha só a cor dessa água. Olha essa piscina natural! Olha só essas pedras! Não tem como comparar: isso é Fernando de Noronha!  #AmoNoronha #TucaNoronha (📸: @renatofgcarvalho)

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O mar é límpido entre setembro e outubro, a melhor época para o mergulho. As ondas favorecem o surfe de dezembro a fevereiro. De março a junho, os preços são melhores: chove mais (o que não atrapalha necessariamente os passeios, já que as pancadas de água acontecem geralmente ao fim do dia).

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Onde ficar

Onde comer e beber

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