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Dicas da Shubi Guimarães para quem quer começar na corrida de aventura

A atleta dividiu sua trajetória com a Boa Forma e ainda deu conselhos para quem quer encarar uns desafios

Por Amanda Panteri
27 jun 2019, 17h12

Atleta de aventura, mãe e dona de uma empresa focada em organizações de eventos nesse nicho, Shubi Guimarães, 43 anos, fez parte da primeira equipe de corrida de aventura voltada para mulheres no Brasil, entre 2000 e 2007. Atualmente, está à frente da coordenação técnica do Circuito Bota para Correr, idealizado pela Olympikus, cuja primeira etapa será realizada no parque estadual do Jalapão, Tocantins, no dia 7 de julho. “A iniciativa terá três destinos exclusivos e de paisagens naturais, com provas de 10 e 21 quilômetros. Tudo a ver com o que eu faço e acredito”, diz Shubi. 

Ela ainda bateu um papo especial com a Boa Forma e contou tudo sobre a sua história com o esporte. Confira: 

Amor antigo

A predileção de Shubi Guimarães pelas modalidades de aventura vem de berço. “Minha mãe me colocou na escolinha de natação, uma das minhas atividades favoritas, quando pequena. Mas também já fiz sapateado, capoeira, triatlo…”, afirma. A relação com a corrida também começou cedo, aos 13 anos. E logo evoluiu: aos 14, ela já praticava biatlo pelo Clube Paulistano, em São Paulo, e aos 15 fez suas primeiras travessias marítimas — 3 a 4 mil metros em águas abertas. 

Assim que a modalidade de aventura chegou ao Brasil, em 1998, a atleta se encantou logo de cara. “Um amigo me sugeriu e eu fui. Não teve jeito, me apaixonei e me encontrei nesse meio. Percebi que ia além da atividade física – é a possibilidade de conhecer lugares lindos e viver momentos únicos tendo a natureza como protagonista”. 

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Doze meses depois, Shubi e mais duas amigas já estavam montando a primeira equipe feminina de corrida de aventura formada por mulheres no Brasil. “Nosso poder de decisão, de saber a hora de acelerar ou desacelerar, de acolher e de confiar nos instintos eram bem mais apurados do que os dos homens. Sem falar em  nosso limiar de desconforto mais forte”, explica. De fato, o time comprovou todas as capacidades, e subiu ao pódio muitas vezes, com folgas nos tempos de prova com relação às equipes masculinas. 

Dicas da Shubi Guimarães para quem quer começar na corrida de aventura
(Acervo Pessoal Shubi Guimarães/Acervo pessoal)

Até hoje, Shubi ainda entende a importância do esporte em sua vida. E tenta passar ao filho Tonico, de seis anos. “Com 1 ano ele já estava acampando, e começou a pedalar aos 2. Ou seja, a aventura traz valores importantes. O respeito pela natureza, pelas pessoas, compaixão, companheirismo, resiliência, persistência, foco, enfim, tudo o que a gente precisa para encarar os desafios”. 

Dias atuais 

Apesar de não treinar como antes, ela ainda reserva boa parte de seus dias para praticar as modalidades que ama: natação, corrida e bike. “A rotina mudou muito, principalmente depois que me tornei mãe. Mas basicamente treino de acordo com alguns objetivos específicos”. Agora, ela está focando no Eco-Challenge, que acontecerá em Fiji. “Vou com uma equipe de 4 pessoas para fazer 700 km de prova, e não é só corrida: vamos ter que fazer rafting, canoagem, escalada… Tudo para alcançar a meta de completar a prova em 6 dias”. 

E para garantir a energia necessária para dar conta da agenda cheia, Shubi garante que o que coloca no prato é um dos principais fatores que a mantém de pé. “Em casa priorizamos muito a alimentação saudável como parte do estilo de vida. Tanto que o Tonico não gosta de pão, prefere comer tapioca no café da manhã e não curte brigadeiro. E essas preferências são dele mesmo, certamente porque sempre tivemos esse costume”. 

Dicas da Shubi Guimarães para quem quer começar a corrida de aventura

Dicas da Shubi Guimarães para quem quer começar na corrida de aventura
(Acervo Pessoal Shubi Guimarães/Acervo pessoal)

“A corrida de aventura, de montanha, vai além de simplesmente colocar um pé na frente do outro, ser veloz e ágil para vencer as barreiras no melhor tempo possível. Exige que você tenha estratégia e planejamento para atravessar um rio ou um trecho mais técnico; agilidade mental; e independência para levar sua alimentação, água e primeiros socorros”, diz a atleta. Por isso, o preparo e a ajuda profissional são imprescindíveis para quem morre de vontade de encarar um percurso na natureza. Ela ainda dá mais conselhos: 

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