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A experiência transformadora de participar da colheita da uva

A colunista Cacá Filippini foi a São Roque, no interior de São Paulo, conhecer o enoturismo da região

Por Cacá Filippini
Atualizado em 2 jul 2018, 17h15 - Publicado em 29 jun 2018, 19h14
A experiência transformadora de participar da colheita de uva
 (Cláudio Paulino/Divulgação)
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Uma das bebidas mais antigas do mundo, o vinho até hoje é objeto de estudos e já se sabe que, quando ingerido com parcimônia, ele traz muitos benefícios à saúde. Entre as propriedades mais investigadas está a prevenção a doenças cardiovasculares, responsáveis pelo maior número de mortes no mundo. Além disso, o líquido proveniente da uva é vasodilatador, o que favorece o controle da pressão arterial em quem é hipertenso.

Na minha família, de origem italiana, o vinho sempre esteve em nossa mesa – mas de forma comedida. Os especialistas garantem que 1 taça (aproximadamente 100 ml) por dia já traz benefícios. Nada mal, né?

Para entender melhor essa história, em janeiro deste ano, saí de São Paulo e peguei uma horinha de estrada rumo a São Roque, refúgio de paulistanos que estão em busca de sossego e dos famosos vinhos de mesa da região. Em uma via de 10 km repleta de vinícolas, conhecida como Estrada do Vinho, vivenciei uma experiência multicultural que me trouxe conhecimento, contato com famílias diferentes e um brinde muito especial – além de mais saúde, é claro.

Fui à vinícola Goes, que completou 80 anos e abriu suas portas para receber visitantes durante a vindima, período que engloba a colheita da uva e o início da produção do vinho. Locais que cultivam a fruta e produzem vinho e suco são conhecidos como vitivinicultores.

Assim como os antigos colonos, munida de chapéu de palha (que recebi logo na entrada), cesta de vime e uma tesoura, percorri o vinhedo e colhi, pela primeira vez, uvas direto do pé. Também participei da pisa, que é o processo de esmagar as frutas com nossos pés. No começo foi um pouco estranho, mas, depois, confesso que não queria sair do tacho!

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Mas saí – e por um bom motivo: participei de um almoço acompanhado de degustação dos vinhos produzidos ali, com as uvas lorena e niágara branca, rosada e violeta.

Ficou curiosa? Viva um pouquinho dessa experiência comigo no vídeo e nas fotos a seguir:

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A experiência transformadora de participar da colheita da uva
(Cláudio Paulino/Divulgação)
A experiência transformadora de participar da colheita da uva
(Cláudio Paulino/Divulgação)
A experiência transformadora de participar da colheita da uva
(Cláudio Paulino/Divulgação)

E lembre-se de fazer menos do mesmo, dar a sua escapadinha sempre que possível e viver melhor. Até semana que vem!

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