Cérebro sadio
Diversas pesquisas já apontaram que a falta de vitamina D está associada a um maior risco de desenvolver demências isto é, alterações cognitivas, comportamentais ou de personalidade, a exemplo de Alzheimer e Parkinson. Mas um estudo publicado em agosto de 2014 no periódico Neurology vem reforçar essa relação. No trabalho, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, notaram que os participantes com baixos níveis de vitamina D tinham uma probabilidade 53% maior de desenvolver demências em comparação aos que apresentavam quantidades aceitáveis do nutriente. No caso dos voluntários com deficiência severa da vitamina, o risco subia para 125%. Segundo os autores do estudo, porém, mais pesquisas são necessárias para saber se o consumo de alimentos ricos em vitamina D (como peixes e óleos vegetais) ou de suplementos seria capaz de prevenir o cérebro desses males.
Imunidade garantida
Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que pessoas com níveis adequados de vitamina D são mais resistentes à contaminação por vírus e bactérias do que quem tem deficiência do nutriente. E mais: se recuperam mais depressa quando ficam doentes. “Essa vitamina é um importante modulador das células de defesa do organismo”, explica a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo. Ela também estimula os glóbulos brancos do sangue a fabricar um tipo de proteína que combate infecções.
Peso sob controle
Como a vitamina D está envolvida na produção da insulina, é bom pensar nela se o ponteiro da balança estacionou. A carência dessa vitamina reduz os receptores para insulina nas células, levando à resistência ao hormônio. Com isso, o pâncreas tem que produzir mais insulina, o que prejudica o processamento do açúcar, aumenta o acúmulo de gordura e de substâncias inflamatórias e estimula o apetite.
TPM à distância
A vitamina D está envolvida na regulação dos níveis de cálcio no organismo, mineral que alivia as contrações musculares que provocam cólicas. Pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, acompanharam durante dez anos a dieta de um grupo de mulheres que sofriam de tensão pré-menstrual e de outro de voluntárias sem queixas e concluíram: aquelas que consumiam regularmente leite, queijo e iogurte, fontes dessa vitamina, relataram menos sintomas de TPM.
Coração protegido
Como atua na nutrição muscular, a vitamina D tem papel-chave no condicionamento do músculo cardíaco e no bombeamento do sangue. Ela também participa da produção de renina, um dos hormônios mais importantes para o controle da pressão arterial. Por fim, níveis baixos dessa vitamina no organismo levam ao aumento da quantidade de insulina no sangue, o que faz crescer o perigo de diabetes, obesidade e hipertensão, males que ameaçam a saúde cardiovascular.
É preciso tomar sol
De nada adianta ingerir vitamina D, se você não se expõe aos raios solares. É que são eles que vão fixar o nutriente no organismo. Tente tomar sol entre 10h e 14h, mas atenção: bastam 15 minutos por dia! Não use protetor solar, pois o produto absorve os raios UV, impedindo que eles cheguem até a pele e façam a síntese do precursor 7-dehidrocolesterol em vitamina D. Pegar sol nos braços e nas pernas, desde que totalmente descobertos, é o bastante. Não precisa expor o rosto.