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Dia do Sexo: Transar diariamente traz benefícios ou riscos à saúde?

Profissional fala sobre a frequência ideal e o que fazer quando as relações sexuais acabam virando uma válvula de escape

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 6 set 2024, 14h37 - Publicado em 6 set 2024, 10h00
Confira se fazer sexo todos os dias é ou não bom para a saúde
Confira se fazer sexo todos os dias é ou não bom para a saúde (Freepik/Freepik)
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Transar todos os dias pode trazer muitos benefícios, como melhorar o humor, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o estresse. Além disso, a atividade sexual pode aprimorar a qualidade do sono e fortalecer o vínculo entre parceiros. Mas, quando a prática diária levanta dúvidas sobre seus efeitos na saúde, o que devemos considerar?

Segundo Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina, fazer sexo diariamente pode ser benéfico para a saúde, desde que seja consensual, prazeroso e respeite os limites físicos e emocionais de ambos os parceiros.

No entanto, ele ressalta que não há uma frequência ideal universal para a atividade sexual, o que é normal e saudável varia de pessoa para pessoa e de casal para casal. “Enquanto alguns casais se sentem felizes com uma relação sexual semanal, outros podem preferir uma frequência diferente. O essencial é que a prática seja adequada ao desejo e bem-estar de ambos os parceiros”, afirma.

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Quanto às múltiplas relações em um dia, Mello observa que isso depende da capacidade física e do desejo de cada pessoa. O essencial é que não haja desconforto ou desgaste emocional.

Fatores para ficar atento na prática frequente

Apesar de a prática diária ser benéfica para a saúde, o profissional alerta para os possíveis desconfortos associados à alta frequência. “Sexo com muita frequência pode gerar lesões, feridas e assaduras, principalmente devido à limitação na lubrificação natural do corpo. Para as mulheres, isso pode levar a corrimentos como candidíase ou vulvovaginite, resultando em sintomas como coceira e dor”, ele aponta.

Além disso, a compulsão sexual também é uma preocupação real. “A compulsão sexual, ou transtorno do comportamento sexual compulsivo, envolve uma obsessão com o sexo e impulsos incontroláveis, mesmo quando isso afeta negativamente várias áreas da vida”, explica Mello.

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A Organização Mundial da Saúde considera a compulsão sexual um distúrbio de saúde mental. Para quem enfrenta esses desafios, o especialista recomenda buscar ajuda profissional.

“A terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz no tratamento da compulsão sexual, ajudando a pessoa a retomar o controle sobre sua vida sexual de maneira equilibrada”, finaliza o especialista.

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