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As tendências de relacionamento para 2022

Quem disse que a pandemia não mudaria a forma que os relacionamentos começam e se fortalecem? Acredite, o online tem tido um papel essencial nisso

Por Marcela De Mingo
10 jan 2022, 08h00
tendências de relacionamentos
 (Dimitri / Pexels/Divulgação)
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Todo ano novo é a mesma história: querendo ou não, os solteiros pensam em namorar, os que namoram pensam em casar (ou em morar junto), e assim por diante. Relacionamento sempre é uma pauta quando se fala em metas de ano novo, mas depois de dois anos de pandemia, será que a paquera – e essas metas – continua a mesma? 

Uma coisa é fato: o uso de aplicativos aumentou – e muito. Segundo algumas pesquisas o índice de aumento chegou a incríveis 400%. E não é sem motivo, né? Durante os períodos de quarentena, uma forma de manter a chama acesa para quem está solteiro foi usar os aplicativos. No mínimo, eles renderiam algumas boas conversas. 

O resultado disso é que se os aplicativos já faziam sucesso antes, agora, então! Nem se fala. Mas temos outro fato para você: apesar dessa tendência continuar a mesma, tem muita novidade por aí quando se fala em dates via app. 

Paquera em tempos pandêmicos

“A pandemia mudou a forma como interagimos uns com os outros e na paquera não foi diferente. No Bumble, priorizamos a saúde e a segurança de nossa comunidade durante esses tempos e ‘reinventamos’ o ecossistema dos relacionamentos lançando uma série de novos recursos importantes para permitir que as pessoas se conectem de maneiras criativas, como a chamada de vídeo e áudio, além de opções dentro do app para que as pessoas mostrem suas preferências para encontros”, explica Martha Agrícola, diretora de marketig do Brasil no Bumble.  

A plataforma, aliás, levou essa preocupação além e lançou uma ferramenta chamada “Preferências sobre COVID-19”, em que os usuários poderiam compartilhar como preferem os encontros (virtual, pessoalmente ou ambos), além de determinar detalhes sobre esses dates (em locais abertos ou fechados), com distanciamento social ou não, uso de máscaras ou não. E o resultado foi impressionante: os usuários com “Preferências sobre o Covid-19” tiveram um aumento de 22% em conexões em relação aos que não usaram a ferramenta. 

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Aliás, em um momento que se discute tanto sobre a vacinação, outra ferramenta que o aplicativo disponibilizou é o Selo de Vacinação do usuário, tanto como uma forma de estímulo a vacinação contra o coronavírus, como de oficializar uma informação que os usuários, por si só, já estavam disponibilizando nos seus perfis. “Curiosamente, nós também vimos um aumento de 45% em conexões dos usuários que possuem o Selo de Vacinação no perfil”, continua Martha. 

Ressignificando o relacionamento online

Antes da pandemia, o online e o offline pareciam muito mais separados do que agora. Hoje em dia, diz Martha, falar sobre relacionamento online é a mesma coisa que falar sobre relacionamentos no geral. Ou seja, as linhas entre on e off estão ainda mais tênues – e o principal reflexo disso é o aumento das ligações de vídeo e conversas por telefone entre usuários conectados pelo app.

Construir um relacionamento online virou um novo passo antes de partirem para o offline“, explica a diretora de marketing. “Vimos um aumento de quase 70% no uso de chamadas de vídeo e áudio desde que a pandemia foi declarada em março de 2020. As pessoas começaram a conversar mais e a qualidade das conversas online aumentou, sendo a duração média de 30 minutos para chamadas de vídeo nos períodos mais restritos de distanciamento social em 2020.”

Mais de 40% dos usuários do Bumble aproveitaram essas oportunidades para conhecer melhor o match online, colocando menos pressão sobre si mesmos e focando mais nas qualidades do outro nesse processo. O principal, claro, foi o resultado desse aprofundamento antes do encontro cara-a-cara: mais de um em cada quatro conexões online estavam se tornando algo mais significativo durante a pandemia. “À medida que as pessoas se ajustavam ao distanciamento social, elas também queriam ficar conectadas, como visto pelo aumento de 16% no número de mensagens enviadas no Bumble durante esse período”, diz.

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Paquera com consciência

Dentre todas as preferências e até a reabertura global pós-quarentena, uma coisa é certa: os usuários de aplicativos agora estão mais seletivos e mais sinceros sobre o que querem e com quem. Uma pesquisa do Bumble mostrou que mais da metade das pessoas do app no mundo (59%) afirmaram que agora são mais honestas com os seus parceiros sobre o que desejam. Por aqui, a pesquisa mostrou que cerca de 5 em cada 10 entrevistados (aproximadamente 50%), estão mais dispostos a falar abertamente sobre o que desejam com os seus parceiros. 

“Se 2020 e 2021 nos ensinaram alguma coisa é que as pessoas estão mais cientes do que procuram em um parceiro e estão menos dispostas a abrir mão disso”, explica Martha. “No caso dos solteiros brasileiros no Bumble, vemos 2022 como uma grande oportunidade para o romance e para mudança de prioridades na busca por um parceiro, com a maioria da nossa comunidade no Brasil (71%) disposta a ser mais direta e transparente sobre suas expectativas e quase metade pronta para recomeçar sua vida amorosa do zero.”

Hobbies e equilíbrio profissional-pessoal no protagonismo

Muita gente adquiriu novos hobbies durante a pandemia e, acredite, muitas pessoas estão abertas a levarem esses hobbies para os seus encontros. A gente explica: na pesquisa desenvolvida pelo app, quase metade dos entrevistados brasileiros (42%) está disposta a encontrar novas opções de encontros relacionados a seus novos hobbies. Pense na culinária, por exemplo: por que não transformar um date em uma experiência de cozinhar a dois? Com certeza é uma variação do tradicional jantar + cinema e ainda incorpora o hobby na jogada. 

Aliás, falando em hobbies, se antes o trabalho era uma parte tão determinante de um indivíduo, hoje em dia isso já é visto com outros olhos, principalmente quando se fala em relacionamento: 53% dos entrevistados brasileiros passou a priorizar carreiras que permitam um equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida pessoal, e essa mudança de mentalidade influenciou também o que as pessoas esperam dos seus relacionamentos, já que 41% passou a preferir parceiros que tenham como objetivo esse mesmo equilíbrio em vez da ambição de um cargo profissional importante. 

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