O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, acontece quando há um bloqueio do fluxo sanguíneo do coração, que para de funcionar por um determinado período. Tabagismo, sedentarismo, má alimentação, colesterol alto e estresse estão entre os fatores de risco para esse problema.
“Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um infarto”, completa a Natalie Garcia Domingos, professora do Centro Universitário UniBrasil e Mestre em Enfermagem.
A profissional diz que as pessoas na terceira idade são as mais propensas a terem um infarto. “Como o processo de acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos se inicia desde a infância e vai até o final da vida, pode-se assumir que, quanto maior a idade, maior o risco de infarto“, explica.
Sinais de infarto
Alguns sinais e sintomas podem preceder um infarto, sendo que os mais comuns são:
- Fadiga, mesmo sem ter feito esforço físico durante o dia e que pode surgir alguns dias ou semanas antes;
- Forte dor no estômago repentina, incluindo pressão abdominal;
- Dor no peito, que pode se estender a qualquer região peitoral, provocando rigidez;
- Náuseas;
- Tonturas;
- Falta de ar;
- Suor frio repentino;
- Dor torácica;
- Espasmo no pescoço e na mandíbula;
- Dormências e formigamentos.
“Em alguns casos, a dor no peito não ocorre, mas acontece nos braços e nas costas e na região entre os ombros”, alerta.
Como socorrer uma pessoa infartando?
Ao socorrer alguém infartando, é preciso manter a calma e chamar imediatamente por socorro (SAMU 192). Em seguida, a professora conta que é necessário afrouxar as roupas da pessoa e impedir que ela faça esforços. Comidas, bebidas e medicamentos não devem ser oferecidos à vítima.
“Se a pessoa desmaiar, cheque a respiração e o pulso. Na ausência desses sinais vitais, é fundamental começar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar”, fala.
Como prevenir um infarto?
Para a prevenção de um infarto, um estilo de vida equilibrado é indispensável. “Controlar a pressão arterial, ter uma alimentação balanceada, evitar o tabagismo, se exercitar e combater o estresse são medidas que diminuem o risco cardiovascular, principalmente de infarto, cujos danos ou sequelas podem ser irreversíveis.
Além disso, é crucial manter check-ups regulares e, ao notar qualquer sintoma, procurar ajuda médica o mais rápido possível. “Se o paciente demora muito para buscar atendimento, pode ter doenças graves no futuro, como insuficiência cardíaca, arritmias e danos crônicos no miocárdio”, conclui.