Se exercitar durante a gravidez não apenas te ajuda a manter-se em forma como melhoram também a circulação sanguínea, diminuindo o inchaço tão comum – e bastante incômodo- nesse período. Outro benefício para não parar de treinar é o reforço da musculatura que protege e sustenta as articulações da região lombar, que tende a se sobrecarregar com a dilatação do útero. As professoras de musculação Nataly de Sousa e Eliane Araújo, da Les Cinq Gym, em São Paulo, deram algumas dicas para encarar a academia sem medo.
1. Sempre antes de começar a se exercitar é necessário consultar seu médico de confiança para lhe dizer se você está apta ou não para a prática.
2. Um educador físico de confiança é necessário. Se sem estar grávida já é necessário, nesta etapa é fundamental para não ocorrer lesões e coisas do tipo.
3. Se você tem problemas cardíacos, risco de parto prematuro, sangramento uterino ou hipertensão, a musculação não é uma opção. Como falamos, procure o seu médico e se informa o máximo que puder.
4. Gestante que tem anemia ou histórico de sedentarismo, obesidade mórbida e doenças da tireoide podem sim fazer musculação (mas lembre-se da nossa dica número 1). Segundo as professora, para esses casos há uma adaptação como, por exemplo, quem nunca se exercitou antes, vai ter que começar pelos básicos, não adianta extrapolar. Elas garantem, também, que a utilização de máquinas é o mais indicado e seguro.
5. Exercícios que comprimem o abdômen ou que exijam equilíbrio é melhor evitar. Os que elevam a pressão cardíaca acima de 140 batimentos também não são uma boa opção.
6. Os liberados- e mais recomendados- são as atividades que trabalhem a pélvis e a lombar, como a elevação pélvica e a prancha abdominal, regiões bem exigidas na gestação.
7. Ficou na dúvida de atividades liberadas? Aposte na caminhada, hidroginástica, natação, musculação, ioga ou alongamento.