O número assusta: 120 brasileiros são infectados com o HIV por dia, segundo dados da Unaids, braço da ONU responsável pelo tema. Sim, por dia. São 2 milhões de novos casos no mundo em 2014. E isso não tem a ver com promiscuidade, mas com a falta de conhecimento da população. Por isso, BOA FORMA selecionou três pontos fundamentais no combate à Aids para você se informar, agir e entrar nesta luta.
1. Faça seu exame
Estudos internacionais com casais sorodiscordantes (quando um é soropositivo e o outro não) comprovaram que pessoas que vivem com o vírus e que aderem corretamente ao tratamento praticamente não apresentam chances de transmitir o HIV, por causa da carga viral reduzida. Mesmo, quando não usam camisinha. Isso não quer dizer que o preservativo deve ser deixado de lado. Mas significa que quem vive com HIV e adere aos medicamentos não oferece risco aos seus parceiros sexuais, enquanto as pessoas que não fazem exame de sangue, sim. Para se ter uma ideia, no mundo, 17 milhões de pessoas não sabem que vivem com o vírus. O melhor jeito para combater a Aids é fazendo o teste regularmente, que no Brasil, está disponível de forma gratuita e anonimamente (veja aqui).
2. Qualidade de vida
Aqui, estima-se que 719 mil brasileiros têm HIV, mas apenas 400 mil estão se tratando. Muitos temem que familiares e amigos descubram sua condição e, por isso, fecham os olhos para a doença. Por isso, é importante saber que o tratamento é de graça aqui no Brasil. E ele evoluiu tanto, que hoje é composto por apenas um medicamento diário. Menos efeitos colaterais, maior adesão e menor preço. E mais: a medicina também avançou tanto que a expectativa de vida das pessoas com HIV subiu de 8 anos, em 2000, para mais de 55 anos, de acordo com dados da Unaids. Com isso, não se desenvolve a Aids. Essa sim, responsável por aumentar a vulnerabilidade do paciente a doenças oportunistas e que podem matar, como pneumonia.
3. Mamãe saúde
Por enquanto, Cuba é o único país que conseguiu erradicar a transmissão vertical do HIV, ou seja, de mãe para filho. Em comparação, no Brasil, ainda nascem 400 bebês infectados por ano. Um número que poderia ser reduzido em 99% com tratamento durante o pré-natal, o parto e o pós-parto.
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Acredite: informação é o principal aliado no combate aos novos casos de HIV
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