A primeira coisa é refletir se estamos dormindo o número de horas necessárias de sono – média de 7 a 8 horas para um adulto. “Se estamos dormindo menos do que precisamos caracteriza privação de sono, algo muito comum na sociedade moderna. Isso causa cansaço e sonolência diurna”, diz a neurologista Márcia Assis, diretora da Associação Brasileira do Sono.
A privação do sono quando ocorre cronicamente ou de forma repetitiva também pode estar associada à ocorrência de algumas doenças do sono, como por exemplo o sonambulismo; a síndrome das pernas inquietas (que provoca movimentos periódicos das pernas); e a apneia (quando roncamos e temos pausas respiratórias durante o sono).
“Entre todas estas doenças do sono a apneia é uma das mais frequentes, afeta cerca de 30% da população. O paciente com apneia sofre com sonolência excessiva diurna e tem maior risco de doenças cardiovasculares. Na presença de algum destes sintomas é fundamental procurar ajuda média”, afirma.