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Queda entre idosos: aprenda 5 passos para evitar acidentes

Algumas mudanças nos ambientes podem diminuir as chances de acidentes com pessoas na terceira idade. Confira as dicas!

Por Ana Paula Ferreira
17 jun 2024, 10h00

A queda entre idosos é um problema que, à medida que envelhecemos, todos estamos sujeitos a sofrer. Isso acontece devido à diminuição de mobilidade, perda de equilíbrio, fraqueza muscular e ausência de atividades físicas, podendo levar a lesões graves e muitas vezes irreversíveis.

Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde), nos últimos dez anos dobrou o número de atendimentos por queda de idosos no país. Em 2022 foram 33.544 resultando em 9.592 mortes, uma média de 26 óbitos por dia.

Para Eduardo Loureiro, enfermeiro e franqueado da Padrão Enfermagem, avaliar o ambiente em que o idoso vive é uma ótima forma de prevenir esse tipo de problema. “Uma queda simples pode trazer danos permanentes. Porém, se moldar a casa que esse idoso vive pensando nas suas principais necessidades e independência, é possível evitar que tombos virem rotina”, ele comenta.

5 passos para evitar a queda entre idosos

De acordo com o profissional, algumas ações podem facilitar no dia a dia dos idosos, evitando que acidentes graves aconteçam. São eles:

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Ele pode ficar sozinho? Caso não seja 100% autossuficiente, em acordo com os familiares opte pela presença de um cuidador ou enfermeiro, esse profissional além de uma companhia constante poderá supervisionar a rotina diária do seu ente.

Eles são verdadeiros inimigos da terceira idade. Se não for possível substituir, invista em proteção antiderrapante.

Essas peças podem causar quedas pela sua elevação.

Esses acessórios são essenciais. Além de permitirem  a locomoção dos idosos, ainda transmitem segurança a eles.

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Essa mudança também proporciona um deslocamento mais seguro, assim como uma boa iluminação.

O que fazer quando ocorre uma queda?

Loureiro explica que, caso um idoso caia, é importante entender o momento e a gravidade para prestar o socorro adequado. “Alguns sinais como sangramento, dores intensas, perda de consciência, imobilidade, entre outros, já são um alerta de que é preciso acionar o serviço emergência móvel ou SAMU através do telefone 192. Essas condições requerem avaliação médica” ele indica.

Além disso, as quedas podem levar ao desenvolvimento de questões como medo, receio de voltar a andar, limitação das atividades físicas, depressão, entre outros. “É importante que a família esteja atenta a esses sinais de fragilidade e procure respaldo profissional”, finaliza.

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