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Quando dormir mal deixa de ser exceção e vira regra

A insônia crônica é um transtorno comum que afeta 1/3 da população mundial

Por Fernanda Bassette
9 jul 2021, 09h00
mulher deitada na cama com celular ao lado
Se você está dormindo mal com frequência, mais de três vezes na semana e por mais de três meses, você pode estar sofrendo de insônia crônica. (Monstera/Pexels)
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Se você está dormindo mal com frequência, mais de três vezes na semana e por mais de três meses, você pode estar sofrendo de insônia crônica. Segundo a neurologista Márcia Assis, diretora da Associação Brasileira do Sono, a insônia é um transtorno comum que afeta 1/3 da população mundial e é frequentemente definida pela insatisfação em relação à qualidade ou quantidade de sono associada a um prejuízo diurno.

“A insônia pode se apresentar como uma dificuldade para iniciar o sono, dificuldade em manter o sono pela presença de vários despertares noturnos ou por um despertar muito antes do habitual, isto é, um despertar precoce”, explica Márcia.

Além do sono de má qualidade, pessoas que sofrem de insônia passam o dia cansadas, com excesso de sonolência, ficam mais irritadas, têm falhas de memória e atenção, entre outros prejuízos cotidiano. Márcia ressalta, no entanto, que a insônia pode ser temporária e se resolver espontaneamente quando, por exemplo, não dormimos por um fator estressor.

“Entretanto quando a insônia persiste por 3 meses pelo menos 3 vezes na semana, é considerada crônica. Se ela não for tratada adequadamente, pode ser relacionada ao maior risco de doenças cardiovasculares, de obesidade, de depressão, além do risco de acidentes de trabalho e de trânsito”.  

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