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Pedra na vesícula: o que é, como se forma, sintomas e tratamento

Médico aponta quais são os principais fatores de risco para o problema de saúde. Entenda!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 27 nov 2023, 18h14 - Publicado em 22 ago 2023, 14h26
pedra na vesícula
Saiba mais sobre a cirurgia para o tratamento da pedra na vesícula | (stefamerpik/Freepik)
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Chamada popularmente de pedra na vesícula, a colelitíase é uma condição que se caracteriza pela presença de cálculos biliares no interior da vesícula biliar, órgão que cumpre um papel fundamental no armazenamento da bile produzida pelo fígado. Essas “pedras” são formados a partir da cristalização de fluidos digestivos, como colesterol e bilirrubina.

De acordo com o Dr. Ernesto Alarcon, médico cirurgião, especialista em videolaparoscopia, o estilo de vida sedentário, assim como uma alimentação gordurosa, obesidade, diabetes, certos medicamentos e cirrose são fatores diretamente relacionados ao desenvolvimento da colelitíase.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns incluem dores abdominais fortes, ou abaixo das costelas do lado direito, dor nas costas e/ou no ombro direito, náuseas, vômitos, sensação de barriga cheia, diarreia e perda de apetite. Se você apresentar esses desconfortos, é fundamental procurar atendimento médico, para que não haja o comprometimento da qualidade de vida e para garantir o diagnóstico e o tratamento adequados.

DIAGNÓSTICO

Ao existirem suspeitas clínicas, na maioria das vezes, é solicitado o ultrassom para a confirmação diagnóstica. Em casos de inflamação aguda, exames complementares, por exemplo, laboratoriais, ressonância magnética e tomografia computadorizada, podem ser necessários para uma avaliação mais detalhada e medidas terapêuticas mais assertivas.

TRATAMENTO

Quando os sintomas se manifestam, a solução definitiva é a colecistectomia, cirurgia que tem como objetivo a retirada da vesícula biliar

  • Colecistectomia aberta: é realizada por meio de uma incisão de aproximadamente 10 a 30cm, demanda um período de internação de até 3 dias e uma recuperação de cerca de 30 a 60 dias.
  • Colecistectomia por videolaparoscopia: consiste em uma opção menos invasiva, gerando menos incômodos no pós-operatório, resultados estéticos superiores e uma recuperação acelerada.

Por fim, o especialista lembra que, após o procedimento, é necessário adotar os devidos cuidados para prevenir inflamações e infecções, entre eles, manter uma boa higiene do local operado, evitar pegar peso e ter uma dieta equilibrada.

 

 

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