Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) apontam que cerca de 30% da população brasileira sofre com algum tipo de alergia. A oscilação térmica (quando as temperaturas variam significativamente) está entre os fatores que podem desencadear as crises.
De acordo com o Dr. Flavio Massao Mizoguchi, otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), na maioria das vezes, a genética pode influenciar no desenvolvimento de alergias. No entanto, os hábitos de vida também pode contribuir para a melhora ou piora desses quadros.
Ele afirma que existem alergias respiratórias sazonais, ou seja, que acontecem principalmente em determinadas épocas do ano, como aquelas relacionadas ao pólen, comuns na primavera.
“Outras ocorrem durante o ano todo, como no caso dos ácaros, e são potencializados com a queda da temperatura. As alergias aos epitélios de animais, como gatos e cachorros, também são muito frequentes entre os brasileiros”, completa.
A seguir, o médico explica o que fazer para se proteger contra as crises alérgicas diante das mudanças de temperatura. Veja!
Como se proteger?
Para prevenir as crises alérgicas, um cuidado fundamental é ficar longe de locais com pouca ventilação e carpetes. É indicado manter as residências sempre limpas e arejadas.
“A higienização do ambiente doméstico ou de trabalho é importante. Aspirar casa com animais de estimação com um aspirador que tenha filtro HEPA é uma boa recomendação”, orienta.
O otorrinolaringologista conta que também é uma boa ideia usar capas protetoras antiácaro nos colchões e travesseiros.
Praticar atividades físicas, ter uma dieta balanceada e realizar a lavagem nasal com soro fisiológico regularmente são outras medidas indispensáveis.
Em casos mais sérios e com comprometimento da qualidade de vida, como asma e rinites alérgicas persistentes, o melhor a se fazer é procurar a ajuda de um médico especialista, para agilizar o tratamento e evitar complicações maiores.