Continua após publicidade

Qual a função do neuropsicólogo? Profissional esclarece

Segundo doutor em psicologia, a especialidade é focada em lesões, doenças e distúrbios do cérebro. Saiba mais sobre ela!

Por Ana Paula Ferreira
30 mar 2024, 10h00
Veja quando é indicado procurar esse profissional
Veja quando é indicado procurar esse profissional (pressfoto/Freepik)
Continua após publicidade

Desafios neurológicos ou cognitivos podem acontecer em qualquer momento da vida, inclusive na infância. Por esse motivo, é muito importante saber quando procurar a ajuda de um neuropsicólogo.

De acordo com Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, trata-se de um profissional atuante em um ramo da psicologia que se concentra em como lesões, doenças e distúrbios do cérebro podem afetar o pensamento, as emoções e o comportamento.

A intervenção de um neuropsicólogo começa com uma avaliação abrangente, utilizando uma variedade de testes padronizados para entender as áreas específicas de dificuldade e força. “Com base nesses resultados, um plano de tratamento individualizado é desenvolvido”, explica.

O especialista afirma que as intervenções podem incluir terapia cognitivo-comportamental para abordar questões emocionais, treinamento de habilidades cognitivas, e o desenvolvimento de estratégias compensatórias. “Além disso, técnicas de mindfulness e relaxamento podem ser utilizadas para melhorar a atenção e reduzir o estresse”, ele explica.

Suassuna reforça que o diagnóstico e a intervenção precoces são chave para maximizar a recuperação e melhorar a qualidade de vida, inclusive no caso de distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista. “Um neuropsicólogo pode oferecer a orientação, o apoio e as ferramentas necessárias para navegar pelos desafios neuropsicológicos e viver uma vida plena e significativa”, conclui.

Quando procurar um neuropsicólogo?

De acordo com o profissional, é indicado buscar ajuda de um neuropsicólogo nas seguintes situações:

  • Após lesões cerebrais, seja devido a um acidente, falta de oxigênio, ou infecção, lesões cerebrais podem ter impactos duradouros.
  • Diante de doenças neurológicas.
  • Distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista.
  • Quando há queixas de alterações cognitivas, como perda de memória, dificuldades de atenção, ou mudanças na capacidade de resolver problemas.
  • Em caso de mudanças comportamentais ou emocionais, como aumento da irritabilidade, ou o surgimento de sintomas depressivos ou ansiosos.
  • Para avaliação de capacidade cognitiva, como pré-operatórios para cirurgias cerebrais ou avaliações de competência em idosos.
  • Para apoio na reabilitação e desenvolvimento de estratégias compensatórias.
  • Para orientação e apoio para as famílias, ajudando-as a entender e lidar com as mudanças em seus entes queridos.
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.