Uma pesquisa recente realizada pela Ticket, empresa de benefícios de refeição, revela que a pandemia trouxe repercussões mais significativas à rotina de prevenção das mulheres do que dos homens. Confira os dados que a pesquisa trouxe:
PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE
77% das mulheres se dizem mais preocupadas com relação à própria saúde e a de familiares. Entre os homens, o índice dos que relatam uma sensação de aumento com a preocupação é 9 pontos percentuais menor.
PIORA NA ROTINA DE CUIDADOS
51% delas relataram uma percepção de impacto negativo da pandemia em relação à rotina de cuidados de saúde. Essa sensação esteve menos presente entre os homens: 42% perceberam alguma mudança nesse sentido.
“Os dados mostram que, infelizmente, o aumento da preocupação com a saúde por conta da pandemia de Covid-19 veio acompanhado por impactos negativos na rotina de exames médicos e consultas. Isso porque muitas pessoas deixaram de buscar atendimento especializado com medo de pegar a doença nos postos de atendimento. Neste cenário, o acesso à telemedicina ganha importância, bem como campanhas de conscientização sobre outras enfermidades, que continuam a existir”, ressalta Felipe Gomes, responsável pela pesquisa.
FREQUÊNCIA DE CONSULTAS
O estudo também apurou que 40% das mulheres vão ao médico de duas a cinco vezes ao ano, e 23% pelo menos uma vez por ano. Entre o público masculino, 33% visita o consultório desse profissional da saúde de duas a cinco vezes ao ano e 28% diz fazê-lo ao menos uma vez por ano.
EXAMES DE ROTINA
Os resultados do levantamento também reforçam o senso comum de que as mulheres se preocupam mais com os cuidados com a saúde no dia a dia, aderindo mais aos exames de rotina: 68% das entrevistadas afirmou que ainda mantém seu check-up em dia, um índice 13 pontos percentuais superior ao observado entre os homens.
AUTOCUIDADO
De acordo com o estudo, elas também são mais críticas com relação ao auto-cuidado: 62% das mulheres responderam que têm hábitos de vida saudáveis, mas que poderiam adotar medidas de melhoria, especialmente relacionados à alimentação ou à prática de atividades físicas e, no caso dos homens, o índice cai para 53%.
HÁBITOS PARA PREVENÇÃO
Em contrapartida, apenas 16% das mulheres avaliam que adotam hábitos completamente adequados à preservação da saúde, a maioria delas tem entre 18 e 54 anos. Entre os homens, o índice dos que acreditam ter hábitos completamente adequados à preservação da saúde é de 26%, a maioria deles com idade entre 25 e 54 anos.