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Massagem para gestantes: Quais são os benefícios?

A técnica pode auxiliar na redução de incômodos que podem surgir durante a gravidez, segundo estudo da Universidade Federal de Uberlândia

Por Juliany Rodrigues
4 out 2022, 14h00
Mulher grávida com as mãos na barriga
 (Divulgação/Divulgação)
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A gravidez é um período repleto de momentos marcantes, por exemplo, a descoberta da novidade, a revelação do sexo do bebê e a hora do parto. Até chegar na 40ª semana, as grávidas enfrentam várias alterações hormonais e corporais. Sendo assim, elas podem acabar desenvolvendo alguns incômodos, como inchaço, dor nas costas, tensão e ansiedade.

A massagem pode ser uma ótima alternativa para aliviar esses desconfortos. O edema gestacional, que atinge 80% das gestantes, é um dos incômodos que podem ser suavizados por meio da técnica, que é indicada por médicos obstetras.

“A massagem traz muitos benefícios: ajuda a desinchar, pois ativa a corrente sanguínea e linfática; proporciona um relaxamento corporal (músculo e esquelético) e ainda reduz dores e estresse”, conta a fisioterapeuta Ana Martha Dian, criadora de uma técnica exclusiva de massagem com viés holístico, a Topcorpus

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Uberlândia com 23 gestantes com idade gestacional acima de 26 semanas, que apresentavam dor, edema, sensação de peso e formigamento nos membros inferiores, concluiu que, após as voluntárias serem submetidas a sessões de massagem, elas relataram melhora da dor, do formigamento e do inchaço.

“A massagem tem papel fundamental na melhora da qualidade de vida da gestante devido ao relaxamento e bem-estar proporcionado, componentes considerados essenciais para redução da ansiedade e com benefícios que podem perdurar até o parto”, destaca a fisioterapeuta.

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Além disso, Ana Martha Dian alerta que as massagens só são liberadas pelos obstetras após o primeiro trimestre de gravidez. “Mas depois das doze primeiras semanas é possível seguir com sessões durante todo o período gestacional. É um procedimento que só está contraindicado nas pacientes que apresentam pressão arterial aumentada, pré-eclâmpsia ou recomendação médica”, conclui.

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