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5 formas de fazer amigos depois de adulto

Fazer novas amizades na vida adulta parece pouco provável, mas é possível! Veja aqui algumas dicas que você pode colocar em prática já.

Por Marcela De Mingo
14 set 2021, 08h00
fazer amigos depois de adulto
Fazer amizades depois de adulto é possível, mas exige tempo e dedicação. (KoolShooters/Pexels/Divulgação)
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A vida adulta não é simples, ainda mais quando você sente que não tem um grupo de amigos para ajudar a lidar com as dificuldades ou para comemorar as alegrias. Mas parece que “depois de grande” fica muito difícil fazer amizades. Como lidar com a vida adulta sem amigos? Ou melhor… 

Como fazer amigos depois de adulto? 

Em tempos de pandemia de coronavírus, com as recomendações de distanciamento social ainda vigentes em boa parte do mundo (inclusive no Brasil), é possível perceber um movimento curioso: muita gente usou as redes sociais para comentar como “perdeu” amizades ao longo da pandemia ou como descobriu quem são os seus verdadeiros amigos. E para quem se percebe com um círculo de amizades muito enxuto, pode parecer complexo sentir-se bem-sucedido nas suas relações. Então, a dúvida se mantém: como aumentar esse círculo e criar novas amizades (que valem a pena manter) depois de adulto? 

1.Faça um “inventário” das suas amizades atuais

Antes de conhecer pessoas novas, você precisa saber se existe espaço na sua vida para elas. O que isso significa? Revistar as suas amizades atuais e até mesmo a sua rotina e buscar compreender se há espaço para uma pessoa nova. Importante lembrar que uma relação, independentemente da sua natureza, exige dedicação e tempo, e se você perceber que não tem agenda para isso agora o principal seria investir nas amizades que você já tem ao invés de buscar amigos novos. Da mesma forma, muitas vezes mantemos pessoas por perto por comodismo, porque é confortável, sendo que essas relações não necessariamente acrescentam. Será que é importante mesmo continuar com essa pessoa por perto ou será que é o momento de deixá-la seguir o seu caminho para que você também possa seguir o seu? 

2.Invista nos seus hobbies

Talvez ainda não seja o momento de participar de grandes eventos, mas você pode investir nos seus hobbies para, inclusive, encontrar pessoas afins com o que você gosta. Se você é do tipo que corre, que tal procurar um grupo de corrida no seu bairro? Se você ama ler, talvez encontre um clube do livro para participar, mesmo que online. Se gosta de cozinhar, já pensou em fazer algumas aulas de culinária? O ponto, aqui, é encontrar ambientes que você gosta para fazer, ali, novas conexões com base em um ponto em comum – um quebra-gelo automático de conversa! 

3.Se interesse pelos seus colegas de trabalho

Quem disse que um colega de trabalho não pode ser um amigo? Estudos indicam que manter amizades no trabalho traz inúmeros benefícios e você, com certeza, trabalha com pessoas. Na dúvida de por onde começar, invista as suas energias nos seus colegas – a conexão, nesses casos, já existe, ela só precisa ser fortalecida. 

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4.Use aplicativos de celular

Não só de encontros românticos vivem os aplicativos de celular. Existem muitos outros que funcionam também com objetivo de gerar novas amizades. O Bumble, por exemplo, conta com uma função para fazer amigos, e o Slowly tem uma proposta diferente: em tempos de mensagens instantâneas e respostas imediatas, ele pretende gerar conversas profundas entre as pessoas, de forma que até as mensagens e respostas levam mais tempo para chegar ao receptor ou destinatário.  

5.Busque qualidade, não quantidade

Quando éramos adolescentes ou crianças, era fácil manter um grupo de amigos grande, uma “galera” com quem você tinha tardes de brincadeira ou idas ao cinema no shopping. Na fase adulta, isso não só é mais complexo como não necessariamente é satisfatório: manter muitas amizades exige tempo, e isso não significa que elas serão realmente profundas e significativas. Ou seja, mais do que um círculo de amizades com muitas pessoas, busque um círculo de amizades significativas com um número de pessoas que você consegue administrar. A Dra. Miriam Kirmayer, psicóloga especialista em relacionamentos, contou ao The Cut que somos todos muito ocupados para nos dedicarmos integralmente a todas as conexões que fazemos. Melhor reservar essa energia para as pessoas que fazemos questão de manter em nossas vidas. 

No mais: seja paciente

Fazer amizades pode não ser o mesmo que encontrar um parceiro romântico, mas as duas buscas têm algo em comum: a necessidade de paciência e de tentativas e erros. Nem sempre as pessoas vão topar, de cara, os seus convites ou as suas interações, por isso, saiba também a hora de deixar aquela conexão de lado para buscar outras pessoas com quem conversar e se relacionar. Se alguém negar um convite para um café três vezes, por exemplo, é hora de seguir em frente. 

Conforme a Dra. Marisa Franco, psicóloga especialista em amizades, contou ao Women’s Health norte-americano, é preciso também respeitar os seus limites e aqueles impostos pelos outros. Por exemplo, uma forma de fortalecer e ampliar o seu círculo de amizades é buscando vivências em grupo. Você pode convidar dois amigos para uma tarde no parque e dizer que eles, por sua vez, podem trazer outras pessoas. Mas eles podem preferir manter as amizades “separadas” – ou reservadas aos seus contextos específicos -, e isso não é motivo de frustração, apenas de compreensão.  

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