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Por que você deveria testar o coletor menstrual neste verão

Já imaginou poder tomar banho de mar ou piscina sem ficar se vigiando o tempo todo para ver se a cordinha do absorvente interno vai escapar, ou se ele vai vazar? Isso já é uma realidade para muitas mulheres e te contamos o segredo

Por Mai Dornelles (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 10h37 - Publicado em 10 dez 2015, 15h22

Verão é uma época que requer muitos cuidados especiais, principalmente com as partes íntimas. Tudo o que queremos, nessa fase do ano (e na vida!), é ter praticidade, principalmente quando chega aquele período do mês tão incômodo: a menstruação.  Não adianta. Os dois não combinam. Menstruação e verão, juntas, são palavras que sempre são dor de cabeça para qualquer mulher.  Enquanto tudo que queremos é colocar nossos biquínis e curtir uma praia em paz, sem neuras.  

Já imaginou poder tomar banho de mar ou piscina sem ficar se vigiando o tempo todo para ver se a cordinha do absorvente interno vai escapar, ou se ele vai vazar? Não é um sonho, isso já é uma realidade para muitas mulheres.  A solução é simples e tem nome: coletor menstrual. 

Criado na década de 30, aqui no Brasil, começamos a falar mais sobre o assunto há uns dois anos. Feito de silicone, o copinho, como é carinhosamente chamado, passou a ser uma opção para as brasileiras, principalmente pelo fato de ser prático, reutilizável, econômico e ecologicamente correto (famoso bom, bonito e barato!).  

Essa é a aposta – e nossa dica de ouro- para esse verão de 2016. Conversamos com a ginecologista Carolina Ambrogini para dar o empurrãozinho que você precisava para adquirir de uma vez por todas o seu copinho.
Segundo Carolina, o coletor é uma opção ideal para o verão. “Nessa época, por ser mais calor, absorventes externos abafam a vagina deixando o ambiente propício a candidíase”, afirma. Além de comportar um volume até três vezes maior que um absorvente comum e precisar ser esvaziado apenas de 12 em 12 horas, o copo menstrual é muito confortável e de fácil higienização. 

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“Tenho indicado bastante para minhas pacientes e já tenho muitas que aderiram ao coletor, mas ainda é um tabu aqui no Brasil. A mulher tem dificuldade em entrar em contato com a própria vagina”, afirma Carolina. De fato, na fase de adaptação, quando se começa a usar o coletor, você precisa se conhecer para encontrar e acertar a posição certa em que o copinho vai se encaixar dentro da vagina. E, ao contrário do absorvente interno, ele não tem nenhum risco de causar infecção e a única contraindicação é para quem tem alergia ao material, o silicone. 

Bem higienizado, o coletor pode durar até 10 anos. Vendido em diferentes tamanhos, o valor médio varia entre R$80 a R$180 reais de acordo com a marca. E, ainda há alguns que até te avisam quando esvaziar o copinho. Uma mulher usa, em média durante a vida, mais de 10 mil absorventes, sendo eles internos ou externos. O externo leva cerca de 100 anos para se degradar na natureza, enquanto o interno pode levar até um ano. Gastamos anualmente cerca de R$100 reais com absorvente externo, agora faz as contas para uma vida inteira. No fim, coletor acaba sendo uma economia. Já se convenceu a comprar o seu? Se mesmo assim ainda não, a vlogueira Jout Jout pode te explicar melhor no vídeo abaixo.

 

 

 

 

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