O verão começa no dia 22 de dezembro e, nesta época do ano, as pessoas aproveitam as altas temperaturas para curtir praia, piscina, parques e outros momentos ao ar livre. No entanto, o Dr. Henrique Carrascossi, nefrologista, ressalta que, em meio à diversão, é comum que muitas acabem esquecendo da hidratação, o que pode aumentar significativamente o risco de pedras nos rins.
DICAS PARA SE HIDRATAR EM DIAS MAIS QUENTES
O especialista compartilha algumas dicas para se hidratar corretamente em dias mais quentes:
- Se hidrate a todo momento e não espere sentir sede, pois esse pode ser um sinal de que o seu organismo já está desidratado;
- Consuma frutas e legumes ricos em água, como melancia, abacaxi, pepino e abobrinha;
- Reduza o consumo de sal;
- Evite bebidas alcoólicas, já que, quando ingeridas em excesso, elas favorecem a perda de líquidos;
“É importante intercalar a quantidade de álcool ingerida com goles de água. Dessa forma, você pode até mesmo evitar maiores sintomas de ressaca ao auxiliar no processamento do álcool pelo fígado”, orienta.
RISCO DE PEDRAS NOS RINS É MAIOR NO VERÃO
Também conhecida como litíase renal, a pedra nos rins se manifesta quando a urina se torna muito concentrada (em razão da baixa ingestão de líquidos), o que cristaliza os sinais e minerais nela presentes.
“Nos meses de maior calor, é natural que o corpo humano perca mais líquido do que o normal através do suor, portanto, a recomendação é que todas as pessoas bebam ainda mais água, a fim de balancear a perda de fluídos e promover uma adequada limpeza nos rins e nas vias urinárias, impedindo as cristalizações”, explica o médico.
Além de causar fortes dores, a condição, quando não tratada, eleva as chances de o paciente desenvolver lesões irreversíveis nos rins, o que pode, inclusive, ocasionar a perda definitiva das funções do órgão.
Mas, o nefrologista lembra que beber pouca água é apenas um dos fatores de risco. “A alta ingestão de sal e açúcar, assim como o excesso de carne vermelha e a falta de atividades físicas também contribuem para o possível desenvolvimento do quadro“, completa.
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Vontade de urinar frequentemente;
- Dor na região lombar que irradia para o abdômen;
- Ardência ao urinar;
- Sangue ne urina;
- Náuseas e vômitos;
- Suspensão ou redução do fluxo urinário;
- Cólicas intensas e febre.
“Ao experenciar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico, para receber uma avaliação adequada e consequente tratamento”, alerta.
