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Crioterapia: tudo o que você precisa saber sobre a terapia de gelo

A crioterapia é um tratamento que envolve a aplicação de frio ou temperaturas muito baixas no corpo. Confira um dossiê sobre a técnica!

Por Ana Paula Ferreira
4 out 2023, 10h00
Conheça os benefícios da crioterapia e como ela pode ser feita
Conheça os benefícios da crioterapia e como ela pode ser feita (Freepik/Divulgação)
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Você pode até não conhecer pelo nome, mas certamente já viu a imagem de algum atleta dentro de uma banheira cheia de gelo. Chamado crioterapia, esse tipo de cuidado é um tratamento que envolve a aplicação de frio ou temperaturas muito baixas em partes do corpo, com o objetivo de promover benefícios terapêuticos.

De acordo com Adriano Xavier, fisioterapeuta do The Corner Sports & Health, essa técnica é usada em várias áreas da medicina e bem-estar, e pode ser realizada de várias maneiras, incluindo o uso de gelo, nitrogênio líquido ou equipamentos especiais.

A seguir, ele explica tudo o que você precisa saber sobre a crioterapia. Confira!

Como a crioterapia deve ser feita?

Existem diferentes métodos de aplicação da crioterapia, incluindo banhos de gelo, compressas frias, criocâmaras (câmaras de crioterapia de corpo inteiro) e aplicações diretas de nitrogênio líquido. Cada método tem suas próprias características e aplicações específicas.

Benefícios da crioterapia

1

Redução da inflamação

O frio extremo pode ajudar a diminuir a inflamação nos tecidos do corpo, o que é especialmente útil no tratamento de lesões musculares, entorses e inflamações articulares.

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2

Alívio da dor

A aplicação de frio pode ajudar a reduzir a sensação de dor, pois diminui a atividade dos nervos e a circulação sanguínea na área afetada.

3

Recuperação esportiva

Atletas frequentemente recorrem à crioterapia para acelerar a recuperação após o treinamento intenso ou competições, pois pode ajudar a reduzir a dor muscular e melhorar a mobilidade.

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4

Tratamento de certas condições médicas

Em alguns casos, a crioterapia é usada como parte do tratamento para condições médicas específicas, como câncer de pele, onde o congelamento das células cancerígenas é uma opção de tratamento.

 

Para quem a técnica é indicada?

A crioterapia pode ser indicada para uma variedade de condições e finalidades, mas sua aplicação específica dependerá das necessidades individuais do paciente e das diretrizes médicas. Abaixo estão alguns casos em que a crioterapia pode ser indicada:

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Lesões musculares e articulares

A crioterapia é frequentemente usada para tratar lesões musculares, como entorses e distensões, bem como lesões articulares, como tendinites. Ela ajuda a reduzir a inflamação e aliviar a dor.

Recuperação pós-treino

Atletas podem usar a crioterapia para acelerar a recuperação após exercícios intensos, reduzindo a dor muscular e a inflamação.

Doenças reumáticas

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Pessoas com condições reumáticas, como artrite reumatoide, podem encontrar alívio temporário da dor e da inflamação por meio da crioterapia.

Cirurgia plástica e estética

A crioterapia pode ser usada após procedimentos cirúrgicos ou estéticos para reduzir o inchaço, a dor e os hematomas.

Tratamento de verrugas e lesões de pele

A crioterapia é uma opção para remover verrugas, queratoses seborreicas e outras lesões de pele não cancerígenas.

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Tratamento de enxaquecas e dores de cabeça

Algumas pessoas relatam alívio das enxaquecas por meio da aplicação de gelo na testa ou na parte de trás do pescoço.

Tratamento de queimaduras

Em casos de queimaduras de primeiro grau ou pequenas queimaduras de segundo grau, a aplicação de frio pode ajudar a aliviar a dor e reduzir o dano tecidual.

Alívio de coceira e inflamação na pele

Em condições como urticária ou dermatite, a aplicação de frio pode ajudar a aliviar os sintomas.

Há contraindicações?

Problemas cardiovasculares: Pessoas com doenças cardíacas graves, como insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronariana ou hipertensão não controlada, geralmente não são candidatas à crioterapia. O frio extremo pode aumentar o estresse no sistema cardiovascular.

  • Problemas respiratórios

Indivíduos com doenças respiratórias graves, como asma grave ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podem não tolerar bem a crioterapia, pois o frio pode desencadear sintomas respiratórios.

  • Problemas neurológicos

Pacientes com neuropatias periféricas ou outras condições neurológicas podem ser mais sensíveis ao frio extremo, o que pode aumentar o risco de lesões.

  • Alergia ao frio (urticária por frio)

Algumas pessoas têm uma condição rara chamada urticária por frio, na qual a exposição ao frio provoca uma erupção cutânea intensa e coceira. Para essas pessoas, a crioterapia é contraindicada.

  • Problemas de circulação

Indivíduos com problemas graves de circulação, como a doença de Raynaud, que já apresentam má circulação nos dedos das mãos e dos pés, podem ter risco aumentado de complicações com a crioterapia.

  • Infecções ativas

Não é aconselhável realizar crioterapia em áreas com infecções ativas, pois o frio extremo pode prejudicar o processo de cicatrização.

  • Gravidez

A técnica não é recomendada durante a gravidez, especialmente em áreas próximas ao abdômen, devido ao risco de causar contrações uterinas.

  • Sensibilidade à temperatura

Pessoas que são particularmente sensíveis ao frio, independentemente da causa subjacente, podem não tolerar bem a crioterapia.

  • Feridas abertas ou úlceras na pele

Não é apropriado aplicar crioterapia em áreas com feridas abertas, úlceras ou pele lesionada, pois isso pode agravar a situação.

Existe algum tipo de cuidado antes ou depois?

É importante ressaltar que a crioterapia deve ser realizada por profissionais treinados e qualificados, que seguirão protocolos de segurança adequados e realizarão uma avaliação completa do paciente antes de recomendar ou realizar o tratamento. Sempre consulte um médico ou especialista em saúde para discutir a sua situação específica e determinar se a crioterapia é adequada para você.

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