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Como se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis?

Alguns cuidados são importantes para se proteger contra essas doenças

Por Juliany Rodrigues
16 fev 2023, 14h06

O Carnaval é uma época de muita festividade para os brasileiros. É o período de aproveitar os blocos de rua, as fantasias, drinks, pagode e samba. Entretanto, apesar de tanta diversão, não devemos deixar de lado os cuidados com a saúde durante a data.

“Esse é um período que muitos aproveitam para relaxar e curtir. Não é incomum muitos viverem relações íntimas mais casuais, compartilharem copos e talheres para experimentar uma comidinha ou um bom drink, por exemplo. Mas é importante ressaltar que sempre, ao longo de todo ano, e principalmente neste momento, é preciso tomar cuidado, em especial com as infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas como ISTs”, explica Cristiana Meirelles, médica infectologista e gerente médica da Beep Saúde, healthtech líder em saúde domiciliar.

Clamídia, HPV, Gonorréia e Sífilis são algumas das infecções sexualmente transmissíveis que são causadas por patógenos como vírus e bactérias e podem ser transmitidas por via oral, vaginal e/ou anal. O vírus da HPV, por exemplo, é o responsável pela Aids. Porém, nem sempre a infecção deste vírus resulta no desenvolvimento do problema.

De acordo com Cristiana, a melhor forma de se prevenir é utilizar preservativos durante a relação sexual, inclusive no sexo oral.

“Não são só as relações íntimas com pessoas infectadas que são um risco. Apesar do nome ISTs, o compartilhamento de copos, talheres e seringas também pode causar algumas dessas infecções. Isso porque as doenças são transmitidas através das mucosas”, acrescenta Cristiana.

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A especialista também alerta para a mononucleose infecciosa, que não é uma das infecções sexualmente transmissíveis, mas é uma enfermidade de risco durante esta época do ano. “Conhecida como a doença do beijo, ela pode ser transmitida pela saliva, objetos contaminados, espirros e tosse – bastante similar com a transmissão de gripes e resfriados”, detalha

Segundo a infectologista, no caso da Aids, por exemplo, a saliva da pessoa infectada não tem uma carga viral suficiente para afetar o outro.

“Abraços e carinhos também são sempre bem-vindos e não geram nenhum risco para ninguém. Mas reforço: relações sexuais, independentemente se tem alguma infecção ou não, sempre com proteção”, completa.

Existem algumas orientações gerais para se cuidar em relação às infecções sexualmente transmissíveis:

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1

Faça exames periódicos e cheque sua saúde

Para ter uma qualidade de vida e se manter sempre saudável, é essencial fazer um checkup periodicamente. Vale ressaltar que, em algumas situações, as ISTs são silenciosas e demoram para manifestarem seus sintomas. Além disso, podem até mesmo serem assintomáticas.

2

Esteja com as vacinas em dia

Para aumentar a barreira protetora no organismo, a imunização é essencial. Inclusive, já existem vacinas para algumas ISTs, por exemplo, para o vírus HPV. É importante mencionar que essa doença pode ter ligação com o surgimento de outras, como câncer de colo de útero, que pode se desenvolver até 15 anos após o primeiro contato com o vírus.

A vacinação é possível no SUS e em redes privadas, como a Beep. Na rede pública, ela é feita em meninos e meninas de 9 a 14 anos e pessoas com determinadas condições clínicas de 9 a 45 anos.

Já na rede privada, a idade aumenta para até 45 anos para mulheres e até 26 anos para homens, sendo que essa faixa etária pode ser ultrapassada dependendo da indicação médica. Um diferencial da Beep é a disponibilização do serviço gratuito de Avaliação Online da Caderneta.

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3

Sempre use camisinha durante as relações sexuais

O preservativo não é um método que serve apenas para evitar a gravidez, como o DIU ou as pílulas anticoncepcionais.

Na verdade, ele é muito eficaz contra as infecções sexualmente transmissíveis, que são transmitidas com troca de fluidos em regiões mucosas. Por essa razão ,deve ser colocado desde o início do ato sexual.

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Contraí uma IST. E agora?

O tratamento para uma IST varia de acordo com a enfermidade. Então, é indispensável conversar com um médico para que o profissional determine as melhores medidas para cuidar da sua saúde. Com proteção, conversa e cuidados regulares, é possível ter uma vida feliz e sadia.

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